/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Saúde

Estudos revelam novas perspectivas para pessoas que vivem com doença no sangue

Diferentes opções de tratamentos foram apresentadas no ASH Annual Meeting e Exposition, um dos eventos mais importantes de hematologia do mundo

Redação Folha Vitória
audima
audima
Foto: Divulgação
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

A doença falciforme é uma das enfermidades hereditárias mais prevalentes no Brasil e é causada por alterações na hemoglobina, proteína que dá a cor vermelha ao sangue e cuja função é transportar oxigênio para o corpo. 

Três estudos referentes ao tema foram apresentados durante um Congresso, que ocorreu em Orlando, com a participação de um grupo de especialistas da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo .

O primeiro estudo , realizado na Inglaterra e nos Estados Unidos, revela como uma nova proteína conhecida como IX (NFIX) poderia corrigir anormalidades nos glóbulos vermelhos. Nas pessoas que vivem com a doença falciforme, os glóbulos vermelhos, conhecidos como eritroblastos, produzem hemoglobina defeituosa e se tornam deformados. A pesquisa aponta que o NFIX pode ser alvo de um medicamento que ajuda o corpo a produzir glóbulos vermelhos saudáveis.

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

O segundo estudo , realizado na Nigéria, traz evidências de que os suplementos orais de arginina podem aliviar a dor durante episódios relacionados à doença falciforme de dor intensa, conhecidos como crises vaso-oclusivas. A arginina é um aminoácido produzido no corpo humano, que pode ajudar na melhora da cicatrização e do desempenho muscular, além de estimular o sistema imunológico. 

Nesse estudo, as crianças tratadas com arginina relataram níveis baixos de dor, necessitaram de menos analgésicos e receberam alta hospitalar mais cedo do que aquelas que as que receberam placebo. A Nigéria apresenta uma das maiores populações de pessoas atingidas por doenças falciformes.

Já o terceiro estudo, realizado na Califórnia (EUA), mostra que há uma fragmentação dos cuidados das pessoas com a enfermidade durante a transição da adolescência para o início da idade adulta. Quando se tornam adultas elas começam a procurar centros médicos diferentes, o que pode ser muito prejudicial ao tratamento. A ideia é que a partir dessa pesquisa seja possível identificar os impactos causados pelas trocas e criar atendimentos mais consistentes durante a transição para a idade adulta.

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.