Veja 6 formas de transmissão do HIV e como prevenir
Compreenda as principais formas de transmissão do HIV, os mitos e verdades sobre o contágio e as melhores práticas para se proteger e evitar o risco de infecção
O HIV, ou vírus da imunodeficiência humana, afeta o sistema imunológico, comprometendo a capacidade do organismo de combater infecções e doenças.
Embora o tema tenha sido amplamente discutido, ainda persistem muitos mitos e informações erradas sobre como o HIV é transmitido e quais são os métodos mais eficazes de prevenção.
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AS PRINCIPAIS FORMAS DE TRANSMISSÃO DO HIV
O HIV é transmitido principalmente através de fluidos corporais como sangue, sêmen, fluidos vaginais e leite materno.
Para que ocorra a infecção, é necessário que esses fluidos entrem em contato com a corrente sanguínea de outra pessoa.
As formas mais comuns de transmissão do HIV incluem:
Relações sexuais desprotegidas
O contato sexual sem proteção é a principal forma de transmissão do HIV no mundo. A penetração vaginal, anal ou oral com uma pessoa portadora do vírus, sem o uso de preservativo, aumenta significativamente o risco de contágio.
O sexo anal, especialmente sem proteção, representa um risco maior de infecção devido à fragilidade das mucosas na região anal, que facilitam a entrada do vírus no organismo.
Compartilhamento de agulhas e seringas
O uso compartilhado de agulhas, seringas e outros materiais perfurocortantes é uma forma eficaz de transmissão do HIV. Esse tipo de contaminação é mais comum entre usuários de drogas injetáveis, pois o vírus pode sobreviver no sangue presente na seringa e ser transmitido para a próxima pessoa que a utilizar.
Transmissão vertical (mãe para filho)
Mulheres grávidas portadoras do HIV podem transmitir o vírus para seus bebês durante a gestação, parto ou amamentação.
No entanto, com o acompanhamento médico adequado e a utilização de medicamentos antirretrovirais, é possível reduzir drasticamente o risco de transmissão para o bebê.
Transfusões de sangue e transplante de órgãos
A transmissão do HIV por transfusão de sangue ou transplante de órgãos, embora rara atualmente, ainda pode ocorrer.
A triagem rigorosa e os testes aplicados a doadores de sangue e órgãos reduziram consideravelmente esse risco, mas ele ainda existe em locais onde a testagem pode ser menos rigorosa.
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MITOS SOBRE A TRANSMISSÃO DO HIV
Existem muitas informações incorretas sobre como o HIV é transmitido. Algumas das mais comuns incluem:
Contato casual: O HIV não é transmitido por abraços, apertos de mão, beijos ou contato casual com uma pessoa infectada.
Compartilhamento de utensílios e sanitários: Não há risco de transmissão ao compartilhar talheres, copos, pratos ou assentos de sanitários com pessoas que têm o HIV.
Picadas de insetos: Insetos como mosquitos não transmitem o HIV, pois o vírus não sobrevive no organismo deles.
É importante combater esses mitos para evitar o estigma e o preconceito em relação a pessoas que vivem com HIV. A informação correta é essencial para que todos possam agir de maneira segura e respeitosa.
MÉTODOS DE PREVENÇÃO
Conhecer as formas de prevenção é fundamental para evitar a infecção pelo HIV. Abaixo estão algumas das práticas mais eficazes:
Uso de preservativos
O uso de preservativos masculinos ou femininos é uma das formas mais seguras e eficazes de prevenir o HIV. Eles formam uma barreira que impede o contato dos fluidos corporais, reduzindo significativamente o risco de transmissão do vírus. É importante utilizar preservativos em todas as relações sexuais, incluindo sexo vaginal, anal e oral.
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP)
A Profilaxia Pré-Exposição, ou PrEP, é um medicamento preventivo indicado para pessoas que apresentam alto risco de contrair o HIV. Ele é tomado diariamente e atua bloqueando a infecção caso a pessoa entre em contato com o vírus. A PrEP tem se mostrado altamente eficaz e é recomendada especialmente para pessoas em relacionamentos sorodiscordantes (onde uma das pessoas tem HIV e a outra não).
Profilaxia Pós-Exposição (PEP)
A Profilaxia Pós-Exposição, ou PEP, é um tratamento de emergência que deve ser iniciado até 72 horas após uma exposição ao HIV, como em casos de relação sexual desprotegida ou contato com sangue contaminado. O tratamento é realizado por meio de medicamentos antirretrovirais por um período de 28 dias e reduz consideravelmente o risco de infecção.
Testes regulares e diagnóstico precoce
Realizar testes regulares para HIV é uma forma de prevenção fundamental, especialmente para pessoas sexualmente ativas. O diagnóstico precoce é importante para iniciar o tratamento adequado e prevenir a transmissão para outras pessoas. Centros de saúde e ONGs oferecem testes gratuitos em várias regiões, garantindo acesso ao diagnóstico e ao tratamento.
Educação e conscientização
Investir em educação sexual e campanhas de conscientização ajuda a reduzir o risco de transmissão do HIV ao informar a população sobre as práticas seguras e os métodos de prevenção disponíveis. É importante que todas as faixas etárias tenham acesso a esse tipo de informação, para que possam tomar decisões informadas sobre a própria saúde.
A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO E DA PREVENÇÃO PARA A QUALIDADE DE VIDA
Atualmente, existem tratamentos eficazes para pessoas que vivem com HIV. A terapia antirretroviral (TARV) permite que a carga viral seja reduzida a níveis indetectáveis, o que significa que a pessoa não transmite o vírus para outras. A TARV, além de aumentar a qualidade e expectativa de vida, é um grande avanço na prevenção do HIV e ajuda a combater o estigma.
Avanços científicos
Nos últimos anos, a ciência tem avançado rapidamente no campo da prevenção e tratamento do HIV. Entre os avanços mais promissores estão as pesquisas com vacinas e tratamentos genéticos, que buscam oferecer alternativas eficazes e permanentes para erradicar o vírus.
Vacina contra o HIV
Atualmente, cientistas estão desenvolvendo e testando várias vacinas que podem ser capazes de prevenir a infecção pelo HIV. Embora nenhuma vacina tenha sido aprovada até o momento, as pesquisas estão avançadas e os resultados preliminares são encorajadores.
Terapia genética
Outra área promissora de pesquisa é a terapia genética, que envolve a edição do DNA para eliminar a capacidade do HIV de se replicar no organismo. Essa abordagem ainda está em fases iniciais de estudo, mas oferece esperança para uma cura definitiva.
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