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Saúde

Perigo em casa! Mofo pode causar alergias e até pneumonia; veja sintomas

Especialistas explicam problemas que o mofo gera para a saúde e como evitar que ele se espalhe dentro de casa

Redação Folha Vitória

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Foto: Ilovehz | Freepik
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O mofo nas paredes e tetos dos imóveis, problema ainda visto como “normal” pelos brasileiros, é subestimado quando o assunto é saúde. Ele pode levar a rinites, asma, sinusites, alergias cutâneas e até pneumonias fúngicas. Na maioria das vezes, a culpa de tudo isso está no passado: um projeto de construção malfeito.

O alerta é da médica alergologista Meire Kadowaki Komatsu, do Hospital Japonês Santa Cruz, e do engenheiro civil Anderson Oliveira, gerente técnico sênior do Grupo Soprema. Os especialistas dão dicas para evitar e resolver problemas do mofo tanto do ponto de vista de saúde quanto da construção civil.

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De acordo com Meire, o mofo em paredes e outros locais está ligado ao aumento do número de ácaros no ambiente. “Isso piora o quadro alérgico dos pacientes, inclusive de pessoas que não são alérgicas a fungos”, explica a especialista.

• Sintomas e tratamento

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Segundo ela, os sintomas decorrentes dessa situação são bem variados. “No caso de alergias, os sintomas podem ser espirros, coceira nos olhos e problemas respiratórios graves. Em outros casos, incluindo pessoas não alérgicas, os sintomas podem ser tosse, obstrução nasal e mal-estar. Há situações mais graves que podem levar a sinusite ou pneumonias fúngicas”, afirma Meire.

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“Os tratamentos também dependem das condições do paciente. Em casos de alergia, pode ser feito o uso de anti-alérgicos. Se houver obstrução nasal, inalação, ingestão de líquidos e soro fisiológico podem ajudar. Já no caso de pneumonias, o tratamento pode ser feito com antibiótico e, em determinadas ocasiões, a internação hospitalar é necessária, principalmente para idosos”, diz a médica alergologista.

Meire ressalta que há sempre a necessidade de procurar um profissional da saúde especialista na área e iniciar o tratamento o mais rápido possível, independente do caso.

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• Prevenção

Segundo o engenheiro civil Anderson Oliveira, é importante evitar o mofo nas habitações, e a melhor forma é protegendo-as ainda na fase construtiva, pois, uma vez que o mofo já foi instaurado no imóvel, é preciso avaliar a origem (umidade do solo, condensação…) para tomar medidas eficazes. 

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“A umidade dentro das casas pode ter diversas origens, como a que vem do solo através da fundação, a proveniente de condensação, como banheiros mal ventilados e paredes em contato com o solo. Cada origem requer um tipo de impermeabilização a ser utilizada”, afirma.

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Após a identificação, de acordo com o especialista, deve ser avaliada a forma de tratar. No caso de umidade ascendente, pode ser necessário reparar o reboco contaminado e criar uma barreira com produtos impermeáveis. “A correta identificação e tratamento devem ser feitos por profissionais experientes, para evitar que o problema retorne após alguns anos”, alerta.

“O ideal é que, em todas as obras e construções, fossem utilizados produtos impermeabilizantes para prevenir problemas como a umidade e infiltrações, mas, infelizmente, a maioria dos projetos construtivos ainda não contemplam a prevenção neste assunto. A longo prazo, isso vira sinônimo de mofo e outras complicações”, diz o engenheiro.

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Outro ponto que também deve ser observado no projeto é a correta ventilação de áreas como banheiros, cozinhas e porões, com o objetivo de deixar os ambientes arejados e com incidência da luz do sol.

Calor pode provocar queda de pressão e levar à morte; saiba o que fazer

Os dias quentes trazem consigo uma sintomatologia clássica: suor, desidratação e tonturas, que podem indicar um quadro de pressão baixa.

O cardiologista Celso Amodeo, do Hcor, esclarece que a diminuição da pressão arterial em ambientes quentes ocorre devido à vasodilatação.

"Quando temos um excesso de calor, o organismo elimina essa alta temperatura por meio do suor e aumentando a dilatação dos vasos sanguíneos", afirma.

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O cardiologista André Gasparoto, da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, acrescenta que a perda de líquidos, nem sempre compensada de maneira adequada, pode contribuir para casos de hipotensão.

Crianças e idosos estão entre as pessoas mais suscetíveis ao efeito do calor, bem como pacientes com condições cardiovasculares.

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Isso ocorre devido à baixa ingestão de líquidos, causada por fatores como a eventual necessidade de assistência para o consumo, desidratação, intolerância à quantidade necessária de líquidos e descompensação de doenças preexistentes.

“Pessoas com padrões hemodinâmicos mais baixos, muito comum entre mulheres por já nascerem com essa tendência, ou devido ao excesso de peso, sedentarismo e flacidez muscular, tendo uma maior vasodilatação dos membros inferiores e apresentando pernas inchadas, possuem maior propensão à queda da pressão arterial”, acrescenta Amodeo.

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Além do aumento da temperatura ambiente e da desidratação, podem contribuir para a hipotensão fatores como o uso de roupas inapropriadas para o calor, exposição excessiva ao sol em horários mais intensos, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e alimentação inadequada.

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Os sintomas desse quadro podem incluir tontura, visão embaçada, palpitações, dor no peito, desmaio, arritmias, AVC (acidente vascular cerebral) e, em casos extremos, podem levar até mesmo à morte.

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