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Saúde

Carboidrato emagrece? Médica explica dieta low carb. Veja o que pode comer

Ganho ou perda de peso não depende exclusivamente do consumo de carboidratos, basta fazer escolhas alimentares inteligentes; entenda

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Freepik

Emagrecer pode parecer difícil, mas não impossível.

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Não fazer dietas loucas e sem supervisão já é um bom começo. Inclusive, uma das mais famosas é simplesmente cortar o carboidrato do cardápio e isso não é necessário.

Afinal, de acordo com um extenso estudo realizado pela Universidade Harvard, publicado no The British Medical Journal, basta fazer escolhas alimentares inteligentes para perder uns quilinhos.

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Os pesquisadores observaram que substituir grãos refinados, como arroz e farinha branca, por opções de cereais integrais, como aveia e quinoa, e trocar vegetais ricos em amido, como milho e batata, por vegetais sem amido, como folhas, resultou em um menor acúmulo de gordura.

O artigo também enfatiza a importância da qualidade e da fonte dos carboidratos no controle a longo prazo da obesidade.

Essas conclusões foram alcançadas após a análise dos efeitos da mudança no consumo de carboidratos ao longo de quatro anos em um grupo de mais de 130 mil pessoas, todas participantes de três estudos longitudinais: o Nurses' Health Study, o Nurses' Health II e o Health Professionals Follow-Up.

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Durante esse período, um aumento diário de 100 gramas no consumo de amido resultou em um ganho médio de aproximadamente 2,6 quilos.

Por outro lado, os participantes que preferiam consumir quantidades semelhantes de vegetais sem amido acumularam, em média, 3 quilos a menos.

É importante salientar que o ganho ou a perda de peso não dependem exclusivamente do consumo de carboidratos.

De acordo com a nutricionista Fabiana Fiuza Teixeira, do Hospital Israelita Albert Einsten, “depende da quantidade de calorias ingeridas e gastas, do estilo de vida, além do contexto comportamental, ambiental e social. Levando tudo isso em conta, e considerando uma dieta com déficit calórico e um estilo de vida saudável, a escolha dos carboidratos pode, sim, ajudar na perda de peso”.

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“Carboidratos ricos em fibras e grãos integrais tornam a absorção da glicose mais lenta, além de ajudar no controle do colesterol, no aumento da saciedade e na melhora do funcionamento intestinal”, complementa.

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Os carboidratos refinados e os vegetais ricos em amido têm um índice glicêmico elevado, que corresponde ao aumento rápido do açúcar no sangue após a ingestão.

Alimentos com alto índice glicêmico são absorvidos rapidamente, causando picos de glicose no sangue e favorecendo o acúmulo de gordura. “Dependendo do estilo de vida da pessoa, podem influenciar no ganho de peso”, afirma Fabiana.

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Por outro lado, é necessário lembrar que os carboidratos são um componente fundamental na alimentação, uma vez que fornecem energia para diversos sistemas do corpo, especialmente o sistema nervoso central (SNC).

“Uma dieta sem esse macronutriente é muito difícil de manter a longo prazo, pois pode ocasionar problemas não só metabólicos, mas também comportamentais”, explica a nutricionista.

Portanto, para garantir uma alimentação saudável e evitar o ganho de peso, escolha alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, como hortaliças, frutas e legumes.

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Além disso, é importante reduzir o consumo de açúcares e gorduras saturadas, bem como evitar ao máximo os alimentos ultraprocessados.

“É preciso pensar no bem-estar num contexto mais amplo, não só alimentar, mas nos hábitos de vida em geral, incluindo movimento, saúde mental e física”, diz a especialista. 

“E sempre procurar informação segura e correta para fazer boas escolhas, de preferência com a ajuda de um profissional especializado”, orienta a nutricionista.

Adenocarcinoma no intestino

O adenocarcinoma é um tumor maligno que pode afetar diversos segmentos do sistema digestivo, incluindo a parte final do intestino, como no caso da cantora Preta Gil.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon, é o terceiro mais comum no Brasil. Fica atrás apenas do câncer de pele não melanoma e dos tumores de mama e de próstata.

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São aproximadamente 40 mil novos diagnósticos anuais, tanto em homens quanto em mulheres. Dentre esses casos, cerca de 30% estão relacionados a fatores comportamentais, como alimentação inadequada, tabagismo e inatividade física.

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Segundo o Inca, se essa tendência persistir, a estimativa é que o número de casos aumente consideravelmente até 2030, triplicando em homens e quase triplicando em mulheres.

No entanto, quase 30% de todos os casos de câncer de intestino podem ser prevenidos através de uma alimentação saudável, prática regular de atividade física e a redução do consumo de bebidas alcoólicas.

Além de Preta Gil, pessoalidades como a cantora Simony, o Rei Pelé e o ex-jogador do Vasco Roberto Dinamite também enfrentaram essa doença.

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A médica proctologista Bruna Schwan Guerini de Almeida explicou ao Folha Vitória que o câncer de cólon ou colorretal é desencadeado por células que crescem desordenadamente.

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Ele se inicia na parte do intestino grosso, chamada cólon, e no reto, ou seja, no final do intestino, região imediatamente anterior ao ânus.

Na maioria dos casos, a doença é tratável e tem cura, principalmente ao ser detectada precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.

Grande parte desses tumores começa com pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA: Adenocarcinoma no intestino: o que é diagnóstico após exame que detecta câncer?

*Com informações do R7.

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