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Saúde

Mulheres precisam dormir mais que os homens? Médico revela mitos e verdades

O sono tem um papel fundamente na saúde do corpo, ele ajuda regular os hormônios, na saúde do intestino e na regulação de humor

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: Freepik
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O sono é fundamental para a recuperação do corpo e da mente, e estudos sugerem que as mulheres podem precisar de mais horas de descanso do que os homens. Além disso, as diferenças entre os gêneros vão além da quantidade de sono, afetando também a qualidade e seu impacto na saúde física e mental.

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O sono tem um papel fundamente na saúde do corpo, ele ajuda regular os hormônios, na saúde do intestino e na regulação de humor. É fundamental uma boa noite de sono para manter o corpo saudável e funcional.

Durante o sono, o corpo realiza reparos celulares, consolida memórias e repõe os níveis de energia. Ele também regula hormônios essenciais, como a melatonina e o cortisol, que controlam o ritmo circadiano e o estresse,” explica o Dr. Francisco Saracuza, especialista em saúde integrativa.

DIFERENÇA DO SONO ENTRE HOMENS E MULHERES

Pesquisas indicam que, em média, as mulheres dormem de 15 a 30 minutos a mais por noite que os homens. No entanto, isso não significa que o sono feminino seja de melhor qualidade. As mulheres tendem a enfrentar mais interrupções, como insônia, apneia do sono e despertares frequentes, o que aumenta sua necessidade de descanso.

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Além disso, as mulheres costumam ter um sono mais leve e passam mais tempo na fase 1 do sono, a menos profunda. Já os homens tendem a ter um sono mais profundo e contínuo.

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Uma explicação para essa diferença pode estar na complexidade cognitiva das atividades diárias das mulheres. Um estudo da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, sugere que as mulheres utilizam mais intensamente certas áreas do cérebro, frequentemente realizando várias tarefas ao mesmo tempo, o que exige uma maior recuperação durante o sono.

Outro fator relevante são as flutuações hormonais. O ciclo menstrual, a gravidez e a menopausa impactam diretamente na qualidade do sono. Alterações nos níveis de estrogênio e progesterona podem dificultar o sono, especialmente na fase pré-menstrual, quando muitas mulheres relatam insônia.

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Durante a menopausa, a queda nos níveis de estrogênio pode causar ondas de calor e suores noturnos, dificultando ainda mais o descanso. Na gravidez, desconfortos físicos e a necessidade frequente de urinar também fragmentam o sono, aumentando a demanda por repouso.

PRIVAÇÃO DE SONO NAS MULHERES

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A falta de sono afeta homens e mulheres, mas as mulheres podem ser mais suscetíveis a certos efeitos negativos. Um estudo do Journal of Clinical Sleep Medicine mostra que a privação de sono nas mulheres está mais associada a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, do que nos homens.

A privação de sono também afeta o sistema imunológico. Mulheres podem ser mais vulneráveis a doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus, quando não dormem o suficiente.

Além disso, a falta de sono impacta a função cognitiva. O cérebro das mulheres, que frequentemente realiza tarefas mais complexas, pode ser mais afetado pela privação, resultando em dificuldades de concentração, lapsos de memória e queda na produtividade.

COMO MELHORAR A QUALIDADE DO SONO?

Para garantir um descanso adequado, algumas estratégias podem ser úteis:

• Criar uma rotina de sono

Manter horários consistentes para dormir e acordar pode ajudar a regular o ciclo do sono.

• Ambiente adequado

Um quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável favorece um sono profundo e contínuo.

• Gerenciamento do estresse

 Práticas como meditação, yoga ou respiração profunda ajudam a reduzir o estresse e melhorar o sono.

• Alimentação leve

Evitar refeições pesadas e substâncias estimulantes, como cafeína e açúcar, antes de dormir também contribui para uma noite tranquila.

• Reposição hormonal

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Para mulheres em menopausa ou com grandes oscilações hormonais, a reposição hormonal pode ser uma opção recomendada para melhorar o sono e aliviar sintomas como ondas de calor. O acompanhamento médico é fundamental.

• Exames de tireoide e outros hormônios

Desequilíbrios hormonais, como os relacionados à tireoide, podem afetar a qualidade do sono. Exames médicos regulares são importantes para identificar e tratar essas condições.

• Suplementos de melatonina

 A melatonina é um hormônio que regula o sono, e sua suplementação, sob orientação médica, pode ser útil em alguns casos para regular o ciclo circadiano.

Essas práticas reforçam a importância de entender as necessidades individuais e adotar hábitos que favoreçam um sono reparador. Se você enfrenta dificuldades para dormir, procurar orientação médica é fundamental para encontrar a melhor solução”, finaliza o Dr. Francisco Saracuza.

















O sono é um processo essencial para a recuperação do corpo e da mente, mas você sabia que as mulheres podem precisar de mais sono do que os homens? Estudos indicam que as diferenças entre os gêneros vão além do tempo de descanso, abrangendo também a qualidade do sono e a sua influência na saúde mental e física.

O papel do sono na recuperação

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Antes de nos aprofundarmos nas diferenças entre homens e mulheres, é importante entender o papel crucial que o sono desempenha em nossas vidas. “Durante o sono, nosso corpo realiza reparos celulares, consolida memórias e restaura os níveis de energia para o dia seguinte. O sono também regula hormônios essenciais, como a melatonina e o cortisol, que controlam o ritmo circadiano e o estresse.”, explica o médico especialista em saúde integrativa, Dr. Francisco Saracuza.

Diferenças no sono entre homens e mulheres

Pesquisas mostram que as mulheres, em média, dormem de 15 a 30 minutos a mais do que os homens por noite. No entanto, isso não significa que seu sono seja sempre de melhor qualidade. As mulheres tendem a sofrer mais interrupções no sono, como insônia, apneia do sono e despertares frequentes, o que leva a uma maior necessidade de descanso.

Estudos também mostram que as mulheres têm sono mais leve e passam mais tempo na fase 1 do sono, que é a fase menos profunda, em comparação com os homens, que tendem a ter um sono mais profundo e contínuo.

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Uma das explicações mais amplamente aceitas para essa necessidade maior de sono nas mulheres está relacionada à complexidade cognitiva de suas atividades diárias. De acordo com um estudo da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, as mulheres usam mais intensamente certas regiões do cérebro ao longo do dia, muitas vezes realizando múltiplas tarefas simultaneamente. Isso exige maior recuperação cerebral durante o sono.

Outro fator importante são as flutuações hormonais. O ciclo menstrual, a gravidez e a menopausa têm um impacto direto sobre a qualidade e a quantidade de sono das mulheres. As mudanças nos níveis de estrogênio e progesterona podem interferir na regulação do sono, especialmente na fase pré-menstrual, quando muitas mulheres relatam insônia e dificuldade em adormecer.

Além disso, durante a menopausa, a queda do estrogênio pode causar ondas de calor e suores noturnos, dificultando ainda mais o sono. Na gravidez, desconfortos físicos e a necessidade frequente de urinar são fatores que fragmentam o sono, aumentando ainda mais a demanda por repouso.

Consequências da privação de sono para as mulheres

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A privação de sono afeta ambos os gêneros, mas as mulheres podem ser mais suscetíveis a certos efeitos negativos. Um estudo publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine mostrou que a falta de sono em mulheres está mais associada a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, do que nos homens.

Além disso, a privação de sono afeta o sistema imunológico. As mulheres podem ser mais vulneráveis a condições autoimunes, como a artrite reumatoide e o lúpus, quando não dormem o suficiente.

Também há um impacto significativo na função cognitiva. O cérebro das mulheres, ao realizar mais tarefas complexas ao longo do dia, pode sofrer mais quando não há sono suficiente para recuperação. Isso pode resultar em dificuldades de concentração, lapsos de memória e queda na produtividade.

Melhorando a qualidade do sono nas mulheres

Para garantir que as mulheres obtenham o descanso necessário, aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:

Criar uma rotina de sono: Manter horários regulares para dormir e acordar pode ajudar a regular o ciclo do sono.

Ambiente adequado: Certifique-se de que o quarto seja escuro, silencioso e em uma temperatura confortável, o que ajuda a promover um sono profundo e contínuo.

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Gerenciamento do estresse: Práticas como meditação, yoga ou respiração profunda podem reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.

Cuidado com a alimentação: Evitar refeições pesadas e estimulantes, como cafeína e açúcar, nas horas que antecedem o sono também contribui para uma noite mais tranquila.

Reposição hormonal: Para mulheres que estão na menopausa ou em fases de grandes oscilações hormonais, a reposição hormonal pode ser uma opção recomendada por médicos para melhorar o sono e aliviar sintomas como ondas de calor e suores noturnos. O acompanhamento médico é fundamental para avaliar se esse é o melhor tratamento.

Exames de tireóide e outros hormônios: Desequilíbrios hormonais, como os relacionados à tireoide, podem afetar a qualidade do sono. Exames médicos regulares podem ajudar a identificar e tratar essas condições de forma eficaz.

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Suplementos de melatonina: A melatonina é um hormônio natural que regula o sono. Em algumas situações, a suplementação de melatonina, sob orientação médica, pode ajudar a regular o ciclo circadiano.

“Isso reforça a importância de entender as necessidades individuais e buscar práticas que promovam um sono reparador. Se você está enfrentando dificuldades para dormir, é fundamental procurar orientação médica para identificar as causas subjacentes e adotar estratégias que promovam uma melhor qualidade de vida.”. Conclui o Dr. Francisco Saracuza.

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