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Saúde

Câncer ginecológico: Saiba como evitar e identificar os sintomas

Especialista enfatiza a importância do exame preventivo - o papanicolau - para o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero, tipo de câncer ginecológico mais comum entre as mulheres

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Divulgação
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O câncer ginecológico é o terceiro mais comum entre as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Os tumores que podem acometer o aparelho reprodutor feminino são: colo do útero, endométrio, ovário, vagina e vulva. 

O mais comum, de acordo com especialistas, é o do colo do útero, uma doença com alto índice de cura e evitável, graças à vacina contra o HPV, explica a médica oncologista Virgínia Altoé Sessa.

A médica ginecologista Thaissa Tinoco Sassine enfatiza a importância do exame preventivo - o papanicolau - para o diagnóstico precoce do câncer de colo do útero. 

“É essencial fazer o exame ginecológico preventivo uma vez por ano. Mas, com a pandemia, muitas mulheres deixaram de procurar o ginecologista, o que acarretou falta de diagnóstico e diagnósticos tardios”, explica a médica.

Câncer de ovário é o mais difícil de detectar, diz especialista

Sessa alerta para o câncer de ovário, que na maioria das vezes têm sintomas silenciosos. “Diferente do câncer de mama, para esse tumor, não existem exames de rastreamento. Por isso, é o tipo de mais difícil detecção precoce, com a maior parte dos diagnósticos em estágio avançado.”

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No entanto, as especialistas são unânimes quando afirmam que todos os tipos de cânceres ginecológicos, se diagnosticados precocemente, apresentam altíssimas porcentagens de recuperação completa, que chegam até a margem de 90%.

Veja os rincipais sintomas de câncer ginecológico:

É essencial, segundo especialistas, realizar check-ups e visitas ao ginecologista, periodicamente. Conheça os principais sinais que merecem a sua atenção:

- Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo

- Inchaço abdominal e flatulência

- Dores intensas e persistentes na parte inferior das costas

- Sangramento vaginal na pós-menopausa

- Sangramento vaginal após a relação sexual e entre as menstruações

- Dores de estômago ou alterações intestinais

- Perda de peso importante e repentina

- Anormalidades na vulva e na vagina, como feridas, bolhas ou alteração de cor

- Fadiga, que, embora seja comum em diversas outras doenças, pode ser mais frequente nos casos de câncer em estágio avançado





O objetivo da campanha de conscientização, que ganhou o nome de “Setembro em Flor”, pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, quer alertar as mulheres sobre a prevenção das doenças que atingem o aparelho reprodutor feminino.

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