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Saúde

Pílula da felicidade ajuda a emagrecer, mas é preciso cautela

Medicamento recebeu esse apelido porque atua modulando os níveis de serotonina na sinapse neuronal, que gera sensação de prazer e alegria

Redação Folha Vitória
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Foto: Pixabay
Remédio inibe apetite. 
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A fluoxetina, mais conhecida como a pílula da felicidade, está na lista de antidepressivos indicados também para tratar transtornos ansiosos. Um dos efeitos colaterais do medicamento é a redução do apetite em alguns casos, auxiliando na perda de peso. Embora muitos pacientes revelem o desejo em fazer uso desse comprimido apenas para perder os quilinhos extras, o psiquiatra Fábio Olmo alerta para a necessidade de ter cautela, afinal, existem protocolos específicos para o tratamento dos transtornos alimentares.

Segundo o médico, a redução de apetite provocada pela “pílula da felicidade” não é um efeito terapêutico. Para se tratar a compulsão alimentar “é preciso primeiro buscar um profissional. Somente a partir da avaliação conseguimos chegar a um diagnóstico e entender se existe a indicação de tratamento medicamentoso. Muitas vezes o tratamento deve ser realizado com terapia cognitivo comportamental ou com a associação da medicação”, explicou.

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A “pílula da felicidade” recebeu esse apelido porque atua modulando os níveis de serotonina na sinapse neuronal. A serotonina é um neurotransmissor que atua, entre outras funções, regulando o humor, bem-estar, o sono, o apetite, a concentração e etc. Desde a década de 80, quando foi lançado no mercado, esse medicamento provocou uma pequena revolução positiva pela segurança e eficácia no tratamento de depressão e transtornos de ansiedade.

Por isso, muitos pacientes acreditam que basta consumir a fluoxetina para perder peso e ainda ver o humor dar um up. “Não é bem assim. Inclusive há estudos demonstrando que o consumo de antidepressivos para tratar a ansiedade, após um determinado tempo de uso, favorece o ganho de peso”, alertou o Psiquiatra Fábio Olmo.

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