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Saúde

Vírus EEE transmitido por mosquito matou 9 pessoas neste ano

Casos da doença são raros e também pode infectar animais, como cavalos e outros mamíferos

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Ainda não foram registrados no Brasil, casos de contaminação pelo vírus EEE (encefalite equina oriental), transmitido por picada de mosquito, mas em países norte-americanos, a realidade é outra. A disseminação do vírus, que costumava ser rara entre seres humanos, está começando a mudar nos Estados Unidos, segundo a rede de TV ABCNews. 

Neste ano já são 28 casos registrados, em Massachusetts, Michigan, Connecticut e Rhode Island. Entre essas ocorrências, nove pessoas morreram. Os números "assustam", porque até o ano passado, cerca de sete pessoas por ano eram infectadas pelo vírus, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) do governo dos Estados Unidos. 

Os mosquitos geralmente contraem o vírus EEE quando picam aves infectadas e depois espalham o vírus para cavalos e outros mamíferos, incluindo humanos. A transmissão aos seres humanos requer espécies de mosquitos capazes de criar uma “ponte” entre aves infectadas e mamíferos, como algumas espécies de Aedes, Coquillettidia e Culex.

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Vale ressaltar que cavalos e humanos são considerados hospedeiros "sem saída" do vírus, ou seja, a concentração do vírus na corrente sanguínea é insuficiente para infectar mosquitos e manter a transmissão, segundo o CDC.

Vírus 

O vírus EEE afeta o cérebro e o sistema nervoso central. Entre os sintomas estão fadiga, febre, dor de cabeça, náusea, inquietação e estado mental alterado. Pode levar à morte.

O epidemiologista Marc Fischer, da área de arbovirores do CDC, enfatizou à ABCNews que é prematuro dizer que o vírus EEE seja uma ameaça. Ele explica que o vírus ocorre em regiões específicas - no caso, em pântanos - com picos de atividade em dois ou três anos. "É apenas um ano de alta. Não há evidências de que estamos vendo uma tendência a longo prazo", afirmou.

Para prevenir a proliferação de mosquitos, ele ressalta esvaziar recipientes com água estagnada e latas de lixo, pelo menos uma vez por semana, para garantir que os ovos do mosquito não eclodam.

Fonte: Portal R7 

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