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Saúde

Saiba o que leva à intoxicação alimentar e como preveni-la

Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, orienta a separar comidas cruas de outros alimentos já no carrinho

Redação Folha Vitória
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Crianças menores de cinco anos estão mais propensas à intoxicação alimentar. 
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De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, 1 em cada 6 norte-americanos, ou 48 milhões de pessoas, adoecem por ano por causa de intoxicação alimentar. Mais de 120 mil são hospitalizados e 3 mil morrem em decorrência de doenças adquiridas pela ingestão de alimentos contaminados. Mas há certos grupos que são mais vulneráveis a esse tipo de infecção.

As pessoas mais propensas à intoxicação alimentar são crianças menores de 5 anos, adultos acima de 65 anos, pessoas com sistema imunológico enfraquecido devido a doenças ou tratamentos e gestantes.

Dados

Crianças menores de 5 anos têm o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, portanto, sua capacidade de combater germes não é tão eficaz. A intoxicação alimentar pode ser perigosa especialmente porque pode levar à diarreia e à desidratação. Crianças nessa faixa etária apresentam três vezes mais chances de serem hospitalizadas devido à infecção por salmonella. Além disso, 1 em cada 7 diagnosticada com infecção causada pela bactéria E. coli O157 desenvolve insuficiência renal.

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Idosos apresentam maior risco de sofrer intoxicação alimentar porque, com o avanço da idade, o sistema imunológico vai perdendo a eficácia em reconhecer e combater os germes. Quase metade das pessoas acima de 65 anos que tem uma infecção gerada pela ingestão de alimento contaminado por salmonella, campylobacter, listeria ou E.coli são hospitalizadas.

Pessoas em diálise têm probabilidade 50 vezes maior de contrair uma infecção por listeria. Já grávidas têm 10 vezes mais chance de contrair uma infecção pela mesma bactéria

Sintomas

A intoxicação alimentar pode causar sintomas como diarreia, vômito, dor de estômago e náusea. Há cinco sinais de intoxicação alimentar grave: febre alta, diarreia com sangue ou por mais de três dias, vômito com frequência e desidratação, que se manifesta com boca e garganta secas e tontura ao se levantar

Pessoas com maior probabilidade de intoxicação alimentar não devem ingerir produtos de origem animal malcozidos ou crus, como carnes, aves, ovos ou frutos do mar, brotos crus ou levemente cozidos, leite e sucos não pasteurizados e queijo mole (como queijo fresco), a menos que seja rotulado como feito com leite pasteurizado.

Dicas

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Alguns hábitos ajudam a prevenir a intoxicação alimentar. Lave as mãos e o balcão onde cozinha com frequência. Os germes podem sobreviver em muitos lugares ao redor de sua cozinha, incluindo suas mãos, utensílios, tábuas de corte e bancadas.

Separe carne crua, aves, frutos do mar e ovos de alimentos prontos para consumo em seu carrinho de compras, geladeira e área de preparação de refeições.

Essa matéria foi produzida no inicio do mês de setembro, por Deborah Giannini, do Portal R7, em uma reportagem fotográfica.


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