Brasil tem alta mortalidade por sepse
A sepse mata 42,2% dos pacientes de prontos-socorros em instituições públicas
O Brasil apresenta uma das maiores taxas de mortalidade por sepse no mundo. São 670 mil casos por ano, sendo que 50% resultam em morte, de acordo com a ILAS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 31 milhões de casos são diagnosticados por ano, sendo 6 milhões deles fatais.
No ano passado, a órgão reconheceu a sepse como um problema de saúde mundial, instando países-membros, entre eles, o Brasil, a desenvolver melhorias de prevenção, diagnóstico e tratamento.
Sepse é o termo usado desde 1992 para designar a septicemia ou infecção generalizada. Conforme o conhecimento sobre a síndrome foi aumentando, sua definição foi alterada.
Até 2016, sepse era definida como uma resposta inflamatória do organismo a uma infecção. A partir daí, passou a ser uma resposta desregulada do sistema imunológico a uma infecção que promove disfunção orgânica, levando ao risco de morte.
De acordo com a ILAS, a sepse é a principal causa de morte em UTIs. Mas vale ressaltar que a sepse não é exclusiva de ambientes hospitalares. O médico explica que mais da metade dos pacientes com sepse desenvolveram a síndrome a partir da chamada infecção comunitária – bactérias do dia-a-dia – como infecção urinária e abdominal e pneumonia.
Por: Deborah Giannini, do R7