/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Saúde

Mosquito é o animal que mais mata no mundo; veja os cuidados

Dentre as doenças estão malária, dengue, febre do Oropouche, chikungunya, zika e febre amarela. Esta terça-feira, 20 de agosto, é o Dia Mundial do Mosquito

Redação Folha Vitória

audima
audima
Foto: Divulgação/ Sesa
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

Em 20 de agosto de 1897, o médico britânico Ronald Ross comprovou que fêmeas do mosquito Anopheles eram responsáveis por casos de malária registrados em humanos. A descoberta lhe rendeu o Prêmio Nobel de Medicina, em 1902, e, atualmente, marca o Dia Mundial do Mosquito, lembrado nesta terça-feira (20).

A proposta da data é, anualmente, relembrar a contribuição do médico para o combate à malária e ampliar a consciencialização sobre outras doenças igualmente transmitidas por mosquitos. A lista, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), inclui ainda dengue, febre do Oropouche, chikungunya, zika e febre amarela.

LEIA TAMBÉM:

Mpox não é “a nova covid”, afirma diretor regional da OMS

Ansiedade em crianças e adolescentes sobe 4.000% em 5 anos no ES

4 chás cientificamente comprovados que ajudam a reduzir a glicose

“Enfermidades transmitidas por mosquitos colocam a vida de bilhões de pessoas em risco. Mas essas doenças podem ser prevenidas”, destacou a OMS.

Como não há vacina para grande parte das infecções provocadas por mosquitos, a recomendação de autoridades sanitárias em todo o mundo é prevenir a picada para se proteger de potenciais riscos.

O Centro de Controle e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), alerta que o mosquito é responsável por mais doenças e mortes que qualquer outro animal no planeta. Dentre as estratégias de prevenção listadas estão o uso de repelentes e de calças e camisas de manga comprida, além do controle do mosquito em ambientes internos e externos.

Repelentes

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

Quando utilizados de forma correta e conforme previsto no rótulo, os repelentes, segundo o CDC, são indicados, inclusive, para crianças e gestantes.

No caso de bebês e crianças pequenas, a orientação é consultar o pediatra para avaliar o uso do produto, além de vestir a criança com roupas que cubram braços e pernas e utilizar mosquiteiros sobre berços e carrinhos.

Outra orientação importante é reaplicar o repelente conforme recomendado no rótulo do produto – geralmente, após longos períodos desde a última aplicação e após contato com água ou suor. Quando o uso do repelente for feito de forma concomitante com o protetor solar, o repelente deve ser aplicado somente após o protetor.

Controle da circulação

Para o controle da circulação de mosquitos em ambientes internos, o CDC recomenda o uso de telas em janelas e portas para manter o vetor do lado de fora e o uso de aparelhos de ar condicionado, sempre que possível (o equipamento reduz a umidade do ar e torna o ambiente mais frio e, consequentemente, mais hostil ao mosquito).

pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_04

Outra orientação bastante conhecida por muitos brasileiros é eliminar potenciais focos do mosquito - vasos de planta e outros reservatórios de água parada, além de, pelo menos uma vez por semana, enxaguar e esfregar bem objetos que comumente acumulam água, como pneus, baldes, brinquedos, piscinas infláveis e lixeiras.

Sinais de alerta

Dentre os sintomas classificados pelo Ministério da Saúde como sinais de alerta para arboviroses como dengue, zika, chikugunya, malária e febre do Oropouche estão:

- febre alta e/ou persistente;
- dores musculares e nas articulações;
- manchas vermelhas (exantema);
- dor de cabeça ou atrás dos olhos;
- diarreia e/ou dor forte na barriga;
- pressão baixa;
- náusea e vômitos frequentes;
- agitação ou sonolência;
- sangramento espontâneo;
- diminuição da urina;
- extremidades frias.

Em caso de sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde e não tomar medicações por conta própria.

Pessoas com doenças crônicas, gestantes, crianças menores de dois anos e idosos acima de 65 anos são mais suscetíveis a complicações provocadas por doenças transmitidas por mosquitos. Nesses casos, os cuidados devem ser redobrados.

Carregando...

*Fonte: Agência Brasil

/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.