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Saúde

Varíola dos macacos: 6 perguntas e respostas sobre a doença

Ministério da Saúde vai adquirir 50 mil doses da vacina contra a Monkeypox. A expectativa é que o primeiro lote dos imunizantes cheguem ainda no mês de setembro

Redação Folha Vitória

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Foto: Divulgação
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O Espírito Santo, até a tarde desta quarta-feira (1), segundo o gerente de Vigilância em Saúde da secretaria de Estado da Saúde, Orlei Cardoso, havia confirmado dois casos da varíola do macaco. Outros quatro suspeitos seguem em curso de  investigação.

A doença, que antes era restrita apenas a alguns países, já registra 23 mil casos confirmados em mais de 40 países. No Brasil, somam 1.369. No último dia 28 de junho, a Sesa fez um comunicado e informou que no Estado as atualizações sobre a monkeypox serão divulgadas semanalmente, por meio de informes epidemiológicos.

Ainda de acordo com o gerente de Vigilância em Saúde da pasta, a expectativa agora é pela chegada de insumos para ampliar a capacidade de testagem da população. 

A secretaria de Saúde disse que o Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen) tem capacidade para realizar o teste molecular específico para detectar o vírus que causa a doença, mas ainda não recebeu o material necessário  do Ministério da Saúde.

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No fim do mês de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a varíola do macaco configura emergência internacional de saúde. O vírus é transmitido pelo contato próximo com uma pessoa contaminada e com lesões na pele. Autoridades alertam que a melhor maneira de conter a doença é a prevenção. Isolar casos suspeitos também é fundamental para impedir novas contaminações. 

Na semana passada, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, e o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, informaram que as primeiras 20 mil doses, das 50 mil adquiridas pelo país devem chegar no mês que vem (setembro). Apesar da Ciência já ter desenvolvido dois imunizantes, o desafio agora é produzir uma quantidade para atender o aumento no número de casos.

Veja as principais perguntas e respostas sobre a doença

- O que é a varíola dos macacos?

*Resposta: trata-se de uma doença causada por um vírus. Ela foi diagnosticada e identificada pela primeira vez na década de 60 e que não tem nada a ver com macacos. Na verdade, ela foi identificada primeira nos macacos e, por isso, ficou conhecida no mundo científico como “varíola dos macacos”. 

- Onde ela foi identificada?

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*Resposta: possui caráter endêmico em alguns países da África Central e da África Ocidental. Ao longo da história da saúde pública mundial, foram registrados surtos em alguns países, como, por exemplo, nos Estados Unidos, porém curtos e com poucos casos. O que nós estamos vivendo agora é o primeiro grande surto em países não endêmicos, ou seja, países que não são da África Central e da África Ocidental.

- Quais os principais sintomas da doença?

Resposta: segundo especialistas, a monkeypox começa com uma febre súbita, forte e intensa. O paciente também apresenta dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e o principal que é o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como "ínguas"), na região do pescoço, na região axilar ou na região perigenital. Feridas ou lesões no corpo também entram na lista dos sintomas.

- Como é o tratamento?

Resposta: geralmente, o paciente precisa de ser bem hidratado, em caso de dor de cabeça tomar um remédio analgésico, se estiver com febre, tomar um antifebril e manter as lesões higienizadas.

- Como se proteger?

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Resposta: evitar o contato direto com pessoas contaminadas é a principal maneira de proteção. É importante lembrar que a transmissão ocorre por meio do contato com objetos de pacientes ou de pessoas infectadas.

-  Quais as diferenças entre a varíola dos macacos e a varíola humana?

R:esposta: a varíola humana foi erradicada do Brasil há muitos anos. A varíola dos macacos é semelhante, porém, é uma outra doença. São dois vírus diferentes, porém, causam sintomas relativamente parecidos, mas são doenças absolutamente distintas.

*Com informações do Ministério da Saúde e da TV Vitória/Record TV

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