Malária no es

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Saúde

Sobe para 43 o número de casos confirmados de malária no ES

A Sesa enviou para municípios do norte do Estado a medicação recebida do Ministério da Saúde para combater o surto

Redação Folha Vitória
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Subiu para 43 o número de casos confirmados de malária em todo o Espírito Santo. No município de Vila Pavão, no norte do Estado, uma pessoa morreu e duas estão internadas em estado grave no município. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), informou que está mobilizada para combater a doença e evitar que ela se espalhe. Os municípios que fazem limite com Vila Pavão são Ecoporanga, Nova Venécia e Barra de São Francisco. Todos estão em alerta.

De acordo com a Sesa, estão sendo trabalhadas maneiras para identificar as pessoas com a doença e bloquear o aumento da malária na região.

Ministério da Saúde envia medicamentos

A secretaria estadual de Saúde (Sesa) enviou por helic´óptero, no último sábado (4), a medicação recebida do Ministério da Saúde para combater o surto de malária na região noroeste capixaba.
O município de Vila Pavão, onde o surto teve início e que tem o maior número de casos, foi o destino dos medicamentos.

Ao todo, são 3.040 mil comprimidos e 1.199 mil frascos de medicamentos injetáveis para o tratamento dos pacientes. 

Ação Conjunta

O secretário da Saúde, Ricardo de Oliveira, esclareceu que o Estado está realizando uma ação conjunta com os municípios. “As equipes da Sesa e da nossa Superintendência Regional já estavam trabalhando lá em conjunto com os municípios um dia depois do anúncio do primeiro caso", disse ele. O surto foi descoberto na última quarta-feira (1). 

Malária

A doença é causada por parasitas do gênero Plasmodium, que são transmitidos ao homem pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles.

A maioria dos casos se concentra na região amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica da doença.

Deve-se suspeitar de malária quando o paciente está com febre e esteve em alguma região, no Brasil ou no exterior, com transmissão de malária; nos moradores ou visitantes de áreas rurais onde existe Mata Atlântica; e ainda em pessoas que moram em áreas rurais no Norte do Estado e apresentem doença febril sem causa aparente, pois nesta região ocorre um fluxo migratório contínuo de pessoas da região amazônica.

Equipe da Sesa investiga como surgiu o surto no ES

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A doença começa com febre e fraqueza e se desenvolve com dor de cabeça, dor no corpo, calafrios, acompanhados por dor abdominal, dor nas costas, tontura, náuseas e vômitos. Nestes casos, os profissionais de saúde devem questionar o paciente se ele esteve no município de Vila Pavão recentemente (ou em alguma área de transmissão da doença) ou se entrou em contato com alguém que reside ou que esteve na localidade. Para a população, a orientação é buscar atendimento imediatamente se começar a apresentar um destes sintomas.

Saiba mais

A malária pode evoluir para forma grave e até para óbito, mas a doença tem cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. Os sintomas da malária não aparecem de imediato. Eles surgem depois de transcorrido o período de incubação, que é o tempo compreendido entre a penetração do parasita no organismo e o aparecimento dos primeiros sintomas – o que pode levar de 7 a 14 dias, em média, podendo chegar até 60 dias. Após esse período, a pessoa começa a sentir os sintomas. O tratamento é feito com remédios e dura de dois a sete dias.

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Não há vacina contra malária, mas existem várias medidas de proteção individual que podem ser adotadas pela população para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor da doença, como usar repelente; usar cortinados e mosquiteiros; usar telas em portas e janelas; evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer; usar calças e camisas de mangas compridas e cores claras.

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