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Saúde

Quase 172 mil novos casos de câncer de pele devem surgir até o fim do ano

Especialista alerta que o sol de inverno também apresenta perigos a saúde da pele

Redação Folha Vitória
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Exposição ao sol sem proteção é um agravante para o desenvolvimento do câncer de pele.
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), até o fim de 2018 são esperados cerca de 171.840 novos casos de câncer de pele. Ainda há quem associe os perigos da exposição ao sol sem proteção somente ao verão. Porém, especialistas afirmam que mesmo em dias nublados e com as temperaturas mais baixas do inverno, existe a incidência dos raios que podem causar efeitos nocivos à pele.

De acordo com o Inca, a estimativa é que sejam diagnosticados 175.760 casos novos de câncer de pele a cada ano no Brasil, sendo 80.850 em homens e 94.910 em mulheres. Além dos cuidados com a fotoproteção, o uso de acessórios como chapéus, óculos e roupas adequadas é fundamental.

Para  a oncologista Morgana Stelzer Rossi, todos precisam manter os cuidados. É necessário ter atenção, ainda, aos tipos de protetores disponíveis no mercado. “Alguns produtos cosméticos apontam fatores como 8 e 10, mas não dispensam o uso do mínimo que deve ser 30. A aplicação do filtro deve ser feita sempre 15 minutos antes da exposição solar e a reaplicação a cada duas horas”, afirma..

Consequências

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As consequências da falta de cuidado com os danos do sol podem ser percebidas a longo prazo. “Por isso, todo o zelo com a saúde da pele deve ser iniciado ainda na infância”, orienta a oncologista.

Alerta

Pessoas que na infância e na adolescência ficaram muito expostas ao sol, sem a devida proteção, precisam visitar um especialista e relatar esses detalhes. “Quem possui a pele clara produz pouca melanina, pigmento responsável pela proteção do DNA das células epiteliais, portanto, um protetor solar natural. Pessoas morenas e negras são menos suscetíveis aos danos dos raios, o que não exclui a necessidade de proteção”, afirma.

Sardas também são motivos de atenção. São encontradas mais frequentemente em pessoas brancas e denotam lesões ocasionadas pelo sol. Lesões amarronzadas ou enegrecidas, com bordas irregulares e assimétricas, também merecem atenção especial.

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