Transtorno opositivo desafiador: saiba reconhecer os sinais e agir
Entenda quando a birra infantil pode indicar um transtorno mais complexo e como buscar ajuda profissional
Pais frequentemente se preocupam com comportamentos desafiadores em crianças, mas nem sempre é apenas uma fase passageira.
O Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) é uma condição psiquiátrica que pode se manifestar através de irritabilidade extrema, desobediência persistente e dificuldades em seguir regras.
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Estudos indicam que o TOD afeta de 1% a 12% das crianças entre 5 e 10 anos, sendo mais comum em meninos. Os sintomas incluem humor raivoso, comportamento desafiador e, ocasionalmente, índole vingativa.
É crucial identificar esses padrões comportamentais de forma consistente ao longo do tempo para diagnosticar o transtorno.
Embora as causas específicas do TOD não sejam totalmente compreendidas, fatores genéticos, neurofisiológicos e ambientais desempenham papéis importantes. Ambientes familiares adversos e altamente conflituosos podem contribuir significativamente para o desenvolvimento desse transtorno.
Transtornos associados e gatilhos
Crianças com TOD frequentemente apresentam comorbidades como TDAH, transtorno de ansiedade e, em casos mais graves, transtorno bipolar. Fatores como o uso excessivo de telas e jogos violentos podem desencadear ou agravar os sintomas do TOD desde a infância.
Diagnóstico e tratamento do TOD
O diagnóstico do TOD requer uma avaliação cuidadosa por uma equipe multidisciplinar, incluindo neuropediatras, psiquiatras e psicólogos.
O tratamento geralmente envolve uma combinação de terapias comportamentais e, em alguns casos, medicamentos. Além disso, o manejo parental é essencial para apoiar a criança no dia a dia e promover um ambiente positivo de convivência.
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Erick, diagnosticado com TOD aos 11 anos, enfrentou desafios significativos na escola e em casa antes de iniciar um tratamento abrangente. Com suporte contínuo de profissionais e sua família, ele conseguiu melhorar seus comportamentos desafiadores ao longo dos anos, evidenciando a importância do tratamento precoce e adequado.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal