Herpes-zóster na terceira idade: quais os sinais, prevenção e tratamento
Com o avanço da idade, o herpes-zóster se torna uma preocupação crescente. Saiba identificar os sintomas, prevenir e tratar a doença
Dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo indicam um aumento de 50,4% nos atendimentos ambulatoriais de pacientes com herpes-zóster entre 2022 e 2023.
Em 2022, foram 4.400 atendimentos, enquanto em 2023, o número saltou para 6.700. Só até fevereiro deste ano, mais de 1.400 atendimentos ambulatoriais e 80 internações foram registradas. Essa tendência de crescimento vem sendo observada desde 2019.
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O que é o Herpes-zóster?
O herpes-zóster, conhecido como "cobreiro", é causado pela reativação do vírus da catapora, o varicela-zóster (VVZ). Após a infecção na infância, o vírus permanece adormecido nos nervos e pode ser reativado quando há uma queda na imunidade, algo comum com o envelhecimento. Fatores como falta de sono, má alimentação, estresse e outras doenças também podem desencadear a reativação.
Sintomas do Herpes-zóster
Os primeiros sintomas incluem dor nos nervos, formigamento, agulhadas, ardor, coceira, febre, dor de cabeça e mal-estar. Um ou dois dias após esses sinais iniciais, surgem manchas e bolhas na pele, especialmente no tórax, pescoço e costas, causando dor intensa e queimação.
Complicações do Herpes-zóster
A principal complicação do herpes-zóster é a neuralgia pós-herpética, que provoca dor intensa e persistente, podendo durar meses ou até anos. A dor crônica pode comprometer significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
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Prevenção do Herpes-zóster
Atualmente, existe uma vacina eficaz contra o herpes-zóster chamada Shingrix, disponível em clínicas privadas. Indicada para pessoas com imunocomprometimento a partir de 18 anos e adultos com 50 anos ou mais, a vacina tem mais de 90% de eficácia na prevenção do episódio agudo da doença, mesmo entre idosos acima de 70 anos. O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de dois meses, custando aproximadamente R$ 1.730.
Importância da vacinação
Rodrigo Lins, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, destacou em entrevista ao Estadão a importância da vacinação, especialmente para idosos.
“Nenhuma vacina é 100%, mas mesmo que a pessoa tome e acabe desenvolvendo o zóster, o risco de desenvolver neuralgia pós-herpética é muito menor”, afirmou Lins.
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O Ministério da Saúde está analisando a incorporação da vacina ao Sistema Único de Saúde (SUS) para atender pessoas imunossuprimidas com 50 anos ou mais.
Tratamento do Herpes-zóster
O tratamento envolve o uso de medicamentos antivirais para reduzir a disseminação do vírus e a ocorrência de dores intensas. É essencial iniciar o tratamento nas primeiras 72 horas após os sintomas para garantir a melhor eficácia. "É importante procurar a avaliação de um médico assim que perceber os primeiros sinais, já que o melhor desempenho do tratamento é no início", reforçou.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
Este conteúdo foi produzido com o auxílio de ferramenta de Inteligência Artificial e revisado por editor do jornal.