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Saúde

Robô chega ao ES para diagnosticar doenças do couro cabeludo

Equipamento diagnostica problemas como inflamações, lesões que se modificam e crescem com o tempo, além de cicatrizes e a temida calvície

Redação Folha Vitória

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Foto: Divulgação
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A tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia, inclusive quando o assunto é cuidar da saúde. Pessoas que enfrentam problemas no couro cabeludo agora têm um novo aliado: o robô HairMetrix, que já chegou a consultórios no Espírito Santo. 

O robô de nome um pouco difícil utiliza inteligência artificial para diagnosticar doenças do couro cabeludo, como inflamações, neoplasias, que são lesões que se modificam e crescem com o tempo, e cicatrizes, além da tão temida calvície.

Quem tem um pé atrás com a tal inteligência artificial, não precisa se preocupar. O funcionamento do aparelho não traz nada de outro mundo, o robô serve como um complemento ao trabalho de dermatologistas. 

A médica Natália Nascif explica que o equipamento é um sistema de computador que trabalha em  conjunto com o tricoscópio capilar. 

“A partir dessa fusão, a inteligência artificial faz uma análise imediata do couro cabeludo e nos dá informações detalhadas e precisas, por exemplo, sobre o que causa a calvície naquele paciente”, contou.

A inteligência artificial também coleta e passa dados sobre a saúde do couro cabeludo do paciente. “São emitidas informações sobre diâmetro do fio, comprimento, fios por unidades foliculares e alterações que estejam acontecendo com o cabelo”, acrescentou a médica.

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Ainda de acordo com a médica, a utilização do robô representa uma evolução em tratamentos, uma vez que não causa desconforto e excluiu a necessidade de procedimentos mais invasivos, além de garantir maior precisão aos procedimentos. 

“Na medicina quanto mais preciso o diagnóstico, mais eficazes se tornam os cuidados. Esse robô é um grande aliado", disse. 

Tecnologia encurta caminhos, mas não substitui o trabalho humano

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A médica dermatologista Isabella Redighieri enxerga o avanço da tecnologia com bons olhos, e que serve para agilizar tratamentos, mas acredita que os equipamentos não substituem o tratamento com um profissional capacitado.

Segundo ela, ainda é necessário que o paciente realize o atendimento presencial com o médico especialista. 

"A tecnologia vem para encurtar caminhos. Mas não acho que substituirão 100% o exame presencial com o médico especialista", disse. 

Isso não quer dizer que Isabella não utilize novas tecnologias em seus tratamentos, quem for ao consultório da médica, por exemplo, passará por dermatoscopia para análises mais apuradas. 

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"Utilizamos a dermatoscopia para avaliar melhor o couro cabeludo e o foliculo, e aparelhos que comparam a evolução do tratamento com fotos mais precisas, por exemplo", contou. 

O que causa problemas no couro cabeludo?

Doenças no couro cabeludo pode surgir de muitos fatores, lugares e até mesmo experiências. Isso porque o estresse pode ser um grande gatilho para o desenvolvimento destes problemas. 

Além disso, é preciso que o paciente não se esqueça do protetor solar, uma vez que as queimaduras também podem causar problemas como neoplasias malignas. Mas a verdade, é que em grande parte dos casos, a grande "vilã", é mesmo a predisposição genética. 

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"Dermatites podem ser causadas por predisposição genética, alterações autoimunes, e podem ser associadas à gatilhos como stress, falta de higiene local, excesso de produtos para os cabelos como cremes, gel ou leave in", afirma a médica. 

O que fazer para o cabelo parar de cair?

Foto: Reprodução/ BlogFerricelli
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Chegou a vez dela, a palavra que faz espinhas congelarem de pavor: a calvície. É, a verdade é que a doença atinge muitas pessoas e para quem tem medo, segure uma notícia um pouco desalentadora: para ela, não há cura. 

Isso não quer dizer que não exista nada que o paciente não possa fazer para conter a evolução da doença. Pelo contrário, hoje existem métodos para retardar ou até mesmo frear o quadro sem ter que apelar para o transplante capilar. 

"A calvície é uma doença genética que não tem cura, mas podemos tratar para que ela não evolua. Quanto antes iniciarmos o tratamento clínico, maiores as chances de sucesso. Mesmo que o paciente faça o transplante capilar, ele deverá manter o tratamento clínico, para manter a doença sob controle", disse Redighieri. 

"Além de medicamentos tópicos, utilizamos as cápsulas via oral e também realizamos o tratamento a laser com MMP (microinfusão de medicamentos percutanea), que entrega os ativos diretamente no foliculo, com melhores resultados", complementou. 

E a médica informa, mais uma vez, a maior responsável pelo aparecimento da doença é mesmo a predisposição genética, mas fatores como estresse, emagrecimento rápido e extremo, dietas restritivas, síndromes febris e alterações da tireoide podem colaborar para a evolução do quadro.

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Para quem perceber alterações no couro cabeludo, a dermatologista informa: nada de se automedicar, procure um consultório médico. 

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