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Saúde

OMS aponta que até 80 milhões de pessoas são afetadas pela infertilidade no mundo

Especialista explica os principais fatores que podem dificultar a realização de ter um filho

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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São muitas as complicações que podem surgir quando casais decidem ter filhos, sendo a infertilidade mais comum do que se imagina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% dos casais em idade reprodutiva são afetados pela doença. Tanto para mulheres como para os homens, a biologia pode oferecer obstáculos para a gestação, que podem ser resolvidos com a ajuda da ciência.

"O momento escolhido pelo casal ou pessoa para ter um filho é único e rico em expectativas. Muitos não pensam que precisarão da ajuda do especialista até que não tenham resultado por métodos naturais. Assim, a abordagem do médico e a forma de comunicar as investigações, os resultados e as opções, além do acolhimento, são pontos cruciais para desenvolver uma relação de confiança entre as partes no processo da reprodução assistida", explica Matheus Roque, especialista em reprodução humana. 

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Fatores como alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e cafeína, tabagismo, estar acima do peso e fazer atividades físicas são conhecidos por influenciar diretamente na fertilidade de homens e mulheres. Para elas, as principais causas da infertilidade são alterações na ovulação, nas Trompas de Falópio ou no útero, além de endometriose e da idade. Enquanto, para eles, a maioria dos fatores são desconhecidos. Em seguida, estão a varicocele, o hipogonadismo, as infecções urogenitais, e outros.

Entretanto, em cerca de 10 a 15% dos casais não é encontrada uma causa específica para a infertilidade, são os casos classificados como ISCA (Infertilidade Sem Causa Aparente). "Após um ano de tentativas, o casal que não conseguiu engravidar mesmo mantendo relações sexuais frequentes, deve procurar um especialista. Em caso de mulheres acima dos 36 anos, uma avaliação do casal deve ser realizada após 6 meses de tentativa sem sucesso", alerta Roque, que também é membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA).

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