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Saúde

Diástase: saiba como acabar com barriga "inchada" após gravidez

Além do desconforto estético, o problema causa prejuízos funcionais, como incontinência urinária, prisão de ventre, dor abdominal e lombar

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Freepik @anastasia Kazakova
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Muito comum em mulheres, principalmente com mais de 35 anos de idade e pós gestação, a diástase também pode acometer pessoas com obesidade e homens de meia idade. O problema costuma causar desconforto estético, já que deixa a barriga "inchada", mais flácida e a cintura mais reta, ou seja, sem curvas.

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A boa notícia é que existe solução para a diástase. Mas antes é preciso entender o que é esse problema. Definida de maneira bem simples, é O afastamento dos músculos do abdômen, deixando a parede abdominal “aberta”.

“A diástase é uma alteração complexa da função muscular que é considerada patológica quando avaliamos em consultório e o afastamento entre os músculos é maior que três centímetros”, explica a fisioterapeuta especialista em diástase, Suellen Faleiro.

A gestação provoca o alongamento dos músculos abdominais e da linha alba, podendo causar a separação das duas bandas musculares deixando a barriga mais protuberante.  

Além do desconforto estético pós-parto - que deixa a barriga com aparência projetada para frente e impacta diretamente na autoestima das mulheres -, a diástase abdominal também causa prejuízos funcionais que incomodam muito. Veja alguns deles:

- Incontinência urinária;
- Dor abdominal e lombar;
- Dores durante a relação sexual;
- Prisão de ventre;
-  Desconforto.

Diástase tardia

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Suellen disse ainda que é importante iniciar o tratamento o mais rápido possível, evitando assim sobrecargas em determinados músculos.

“Quanto antes iniciar o tratamento menor será a sobrecarga nas musculaturas adjacentes e menores serão esses sintomas que podem ocorrer em decorrência da Diástase, porém a Diástase tem tratamento e solução independente do tempo que a paciente possua a mesma, ou seja, mesmo para pacientes que já tiveram bebê há 20 anos ou mais é possível tratar a diástase tardia”.

Um outro ponto importante está diretamente ligado ao exercício abdominal. Ele e alguns outros podem piorar a diástase.

No caso do problema,  os exercícios abdominais comuns devem ser evitados. Eles aumentam a pressão interna do abdômen tornando ainda maior a distância dos músculos. 

Alguns exemplos, são:

* Abdominais simples e ou com movimento de pernas e braços (canivete, bicicleta);

* Exercícios de prancha abdominais;

* Treinos de musculação com cargas altas sem controle respiratório.

Entenda como é feito o tratamento da diástase

Como o tratamento é muscular, é preciso que a paciente tenha disciplina e  comprometimento. É fato! Os resultados não virão da noite para o dia. O protocolo é composto por uma combinação de técnicas e o objetivo é fazer o reposicionamento e reorganização das fibras musculares do abdômen. 

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Para isso, de acordo com Suellen, são necessários exercícios específicos onde é feita a ativação do diafragma, liberação miofascial e eletroterapia.

"(...) É necessário que se estabeleça uma conexão correta do diafragma com os músculos do core, aumentando a amplitude de movimento e ajudando diretamente no fechamento da diástase”, pontua a fisioterapeuta responsável pela Lotus Estética Especializada.

A especialista conta que o tratamento tem duração de cinco meses e o paciente precisa fazer exercícios em casa também. 

“Se a paciente seguir as recomendações, conseguimos resultados duradouros e eficazes no combate à tão temida diástase abdominal e também na melhora do aspecto da flacidez da pele e dos músculos. Porém, esse acompanhamento deve ser feito com especialista para evitar os exercícios que pioram o aspecto da barriga e a condição da diástase”, conclui Suellen.

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