Varíola dos macacos: laboratório do Rio de Janeiro investiga caso de paciente com suspeita no ES
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o Lacen descartou os exames para outras doenças
Correção: informamos anteriormente que o caso foi descartado no Espírito Santo, mas os exames seguem em análise no Rio de Janeiro. A matéria foi corrigida.
O caso suspeito de varíola dos macacos, que está em investigação, segue em apuração no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta tarde.
De acordo com a pasta, todos os exames de diagnóstico diferencial realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-ES) em amostras coletadas no estrangeiro, de 44 anos, comandante de embarcação marítima, com suspeita da monkeypox, foram descartados.
Em nota, a Sesa esclarece que a amostra também foi enviada ao laboratório de referência na Universidade Federal do Rio de Janeiro para investigação da doença, e que, lá, segue em análise.
O homem recebeu alta hospitalar, porém ficará em isolamento. "A Sesa esclarece que, até o momento, não há novos casos suspeitos de monkeypox no Estado", finalizou em nota.
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O caso
No dia 16 deste mês a Sesa tomou conhecimento de que um comandante, de 44 anos, de um navio de carga que saiu da Singapura, apresentou sintomas da varíola dos macacos.
"Ao ser avaliado pela equipe médica responsável pela embarcação, o paciente relatou febre de início súbito na última quinta-feira (9) e erupções cutâneas que progrediram pelo corpo nas 48 horas seguintes. Ele disse ainda que não teve contato com pessoas com a doença ou suspeita dela", afirmou a Sesa.
O comandante também relatou não ter tido contato com pessoas suspeitas ou confirmadas com a doença. O homem foi internado na última quarta-feira (15) em uma área de isolamento em um hospital privado na Grande Vitória e já apresentava bom estado geral.
"ES está preparado", garantiu subsecretário
Em entrevista à TV Vitória/Record TV, ainda sob a hipótese da confirmação, o subsecretário garantiu que o Espírito Santo está preparado para lidar com a situação.
"Todo o Estado capixaba está preparado, tanto a rede pública, ou seja, o SUS, quanto a rede privada", completou.
Ainda de acordo com Reblin, é importante o isolamento das pessoas que apresentarem qualquer sintoma da doença.
"Quem vem dos países de onde a doença já é endêmica, se mantenha afastado por 21 dias. Procura o serviço de Saúde, faça o isolamento. Ainda não há motivos para alrde, mas vamos redobrar os cuidados no caso das pessoas que apresentam sintomas", finalizou o profissional.