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Saúde

Nos EUA, cientistas desenvolvem vacina eficaz contra vários tipos de coronavírus

Vacina universal pode ajudar a prevenir futuros surtos de novos coronavírus. Além da covid-19, esta família viral já foi responsável pelas epidemias de SARS (2003) e de MERS (2012)

Redação Folha Vitória
audima
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Foto: Divulgação
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Mais que covid-19, uma vacina desenvolvida por pesquisadores dos Estados Unidos promete ser eficaz contra todos os tipos de coronavírus. O imunizante foi desenvolvido por cientistas da Escola Gillings de Saúde Pública Global da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. 

O imunizante ainda está sendo testado em animais, mas surge como uma alternativa promissora em um mundo onde coronavírus já provocaram duas epidemias e a pandemia atual em menos de 20 anos.

Em 2002 e 2003, a SARS (síndrome respiratória aguda grave) provocou a morte de 744 pessoas, principalmente na China, Cingapura e no Canadá. Estudos posteriores identificaram que o vírus passou para seres humanos a partir de civetas, um tipo de mamífero. Porém o hospedeiro originário é o morcego.

Em 2012, surgiu a MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio), na Arábia Saudita. A doença matou 858 indivíduos em 27 países. Assim como no caso chinês, o vírus saltou de morcegos para dromedários e posteriormente para humanos.

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"Embora ninguém saiba qual vírus pode causar o próximo surto, os coronavírus permanecem uma ameaça após causar o surto de SARS em 2003 e a pandemia global de covid-19", diz um comunicado da Universidade da Carolina do Norte.

Criação do imunizante

Os cientistas usaram uma plataforma semelhante às das vacinas da Pfizer e da Moderna, de RNAm (RNA mensageiro). Mas em vez de incluir o código genético para criar anticorpos contra apenas um tipo de coronavírus, eles usaram de vários.

"A vacina tem o potencial de prevenir surtos quando usada quando uma nova variante é detectada", disse o epidemiologista Ralph Baric e professor de imunologia da instituição, que participa do projeto.

O imunizante preveniu a infeção e danos aos pulmões de camundongos expostos aos coronavírus. A previsão da equipe é iniciar testes em humanos no ano que vem.

"Nossas descobertas parecem brilhantes para o futuro porque sugerem que podemos desenvolver mais vacinas universais de pan-coronavírus para proteger proativamente contra vírus que sabemos que correm o risco de emergir em humanos. [...] Com essa estratégia, talvez possamos prevenir um SARS-CoV-3", acrescentou David Martinez, autor principal do estudo, que foi publicado na revista científica Science.

*Com informações do Portal R7

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