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Saúde

Especialista orienta como evitar o esgotamento profissional durante home office

O estresse tem sido rotulado como o grande mal do século e crescendo o número de pessoas com a Síndrome de Burnout

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação

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Competitividade acirrada, metas cada vez maiores e mais rígidas, tempo escasso e cobrança excessiva fazem do mercado corporativo um negócio para o desenvolvimento das chamadas doenças emocionais e agora com a covid-19, essa tendência tende a ser maior, por conta que o home office ganha espaço durante essa pandemia, e várias empresas têm recorrido ao modelo de trabalho como ferramenta para garantir a segurança e a saúde dos colaboradores.

Porém, é preciso cuidado com a síndrome de burnout, porque o profissional precisa cumprir prazos, buscar uma rotina, ter disciplina e responsabilidade para realizar as tarefas do trabalho e saber conciliar a hora do trabalho no ambiente residencial e isso pode gerar o esgotamento profissional, que afeta a saúde do trabalhador.

Para a mestra em administração e desenvolvimento de negócios, Andrea Deis, o home office auxilia no plano de contingência vivido.  O estresse tem sido rotulado como o grande mal do século e crescendo o número de pessoas com a Síndrome de Burnout, conhecida pelo esgotamento profissional e agora com a pandemia do novo coronavírus tende a aumentar e para quem não tiver uma disciplina e planejamento no home office, pode adquirir a doença.

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A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das consequências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). Enfim, a Síndrome de Burnout representa o quadro que poderíamos chamar "de saco cheio" ou "não aguento mais".

No Brasil, um levantamento internacional apontou os executivos brasileiros entre os mais insatisfeitos do mundo com o equilíbrio entre vida familiar e dedicação profissional. É claro que não precisa ser executivo para se identificar com o estresse no trabalho, mas, entre eles o nível de estresse patológico chega a 44%. 

Segundo a gestora Andrea Deis, o executivo está sendo cada vez mais exigido no que diz respeito a produtividade e resiliência. Gerenciar as emoções também é necessário para a redução do estresse. "A depressão é a doença número uma esperada até 2030. Portanto, temos que prestar atenção aos sinais que nossas emoções estão nos apresentando", alerta.

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Profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver a síndrome, principalmente agora com a pandemia do novo coronavírus.

Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização, falta de realização pessoal, dores de cabeça, problemas digestivos, erupções cutâneas, resfriados constantes, alterações de apetite, fadiga, dificuldade de concentração, vazio mental, esquecimentos, frustração, agressividade e solidão.

Confira 7 dicas da gestora empresarial, Andrea Deis para trabalhar home office e evitar o esgotamento profissional:

1 . Aprenda a administrar o seu tempo.

2 . Repense sobre seus valores e perceba como está lidando com eles.

3 . Estabeleça prioridades.

4 . Aprenda a lidar com o vício do sucesso.

5 . Ninguém está livre das frustrações. Aprenda a superá-las.

6 . É importante saber gerenciar os relacionamentos.

7 . Saiba administrar os conflitos e não somatizá-los.

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