Gripe aviária: 26 aves são sacrificadas no ES por prevenção à doença
Por determinação do Ministério da Agricultura, receberam eutanásia atobás, trinta-réis, biguá, coruja, bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá
Vinte e seis aves silvestres foram sacrificadas na tarde desta quarta-feira (17) no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em Cariacica. A eutanásia foi determinada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e segue protocolo para conter a disseminação do vírus H5N1.
O procedimento é necessário em aves que estiveram em contato com animais que testaram positivo para gripe aviária.
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"É uma medida de contenção de foco, com objetivo de proteger a saúde das demais aves que estão no meio ambiente e das pessoas que trabalham com essas aves", ressalta a nota conjunta enviada pelo Iema e pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), responsáveis pela ação.
Foram mortos atobás, trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá.
A Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) informa ainda que a doença foi detectada em outras três aves que estavam no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica, que funciona nas imediações do Iema.
"A medida encontra-se amparada pelo disposto no Decreto-lei nº 24.548, de 3/7/1934; no Decreto nº 5.741, de 30/3/2006; no Decreto nº 11.332, de 1º/1/2023; na Instrução Normativa MAPA nº 32, de 13/5/2002; na Lei estadual nº 5.736, de 21/9/1998; no Decreto estadual nº 4.495, de 26/7/1999; e na Instrução Normativa IBAMA nº 5, de 13/5/2021", reforçaram, citando legislação vigente.
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A secretaria informou que o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo está mapeando as áreas do foco e realizando vistorias nas propriedades, com o objetivo de proceder à vigilância clínica, buscando ativamente animais com sintomas compatíveis com a doença e realizando um trabalho de educação sanitária com os produtores rurais.