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Saúde

Mais de 131 mil moradores do ES serão afetados por aumento histórico nos planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar aprovou reajuste de até 15,5% na tarde desta quinta-feira (28)

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Por quanto votos a um, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou nesta quinta-feira (28) o reajuste anual para os planos de saúde individuais e familiares. O aumento poderá ser de até 15,5%, índice máximo previsto.

O argumento usado para a aprovação é o de que houve aumento das despesas das operadoras, com procedimentos eletivos. 

"O trabalho da agência, a gente foca, acima de tudo, na sustentabilidade do setor, pensando obviamente no melhor para o consumidor, na estabilidade das relações. A viabilidade da manutenção do setor para dar continuidade, entregando às famílias as coberturas assistenciais contratadas", disse o diretor-presidente Paulo Rebello durante a reunião.

No Espírito Santo, segundo a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), atualmente 131.156 pessoas são beneficiárias das modalidades individuais e familiares e, por este motivo, serão impactadas com o aumento.

Já os coletivos, não são regulados pela agência. Por isso, passam por negociações entre associações, empresas e as operadoras. O reajuste é válido de 1º de maio de 2022 a 30 de abril de 2023. Para planos individuais e familiares, o aumento no valor depende de autorização prévia da ANS.

Em 2021, a agência aplicou um reajuste negativo de -8,19% para o período de maio de 2021 a abril de 2022. Na época, a justificativa, foi a queda das despesas assistenciais no ano de 2020 provocada pela pandemia da covid-19.

Demanda reprimida de procedimentos e consultas devido à pandemia

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No início da pandemia da covid-19 e do isolamento social, as pessoas deixaram de ir a médicos e hospitais. Outras adiaram exames mais caros e cirurgias eletivas (não urgentes).

"Muita gente adiou coisas que não deveriam ter sido postergadas, como o diagnóstico e o tratamento do câncer. Com a progressão da doença, os custos aumentaram", afirmou José Cechin, superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar,(IESS).

As despesas das operadoras voltaram a crescer em março de 2021. Com o avanço da vacinação e o aumento da sensação de segurança, as pessoas deixaram de evitar consultórios médicos e hospitais. "A variação das despesas foi rápida e intensa, principalmente entre junho e setembro de 2021", disse Cechin.

*Com informações do Estadão e Portal R7 


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