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Saúde

Medicamento: cisteamina é novidade para melasma

Medicamento foi lançado no último International Master Course on Aging Skin, um dos maiores congressos de dermatologia, que aconteceu em Paris.

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
Mulheres são comumente mais acometidas pelo problema na pele. 
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O tratamento do melasma, desordem pigmentar caraterizada por manchas escuras na pele, é um dos grandes desafios da Dermatologia. As áreas afetadas (geralmente no rosto) acumulam melanina, uma proteína responsável por pigmentar pele, olhos e cabelos. 

Os melanócitos (produtores de melanina) passam a agir de maneira desordenada em quem tem melasma, produzindo pigmento em áreas delimitadas, deixando a pele com um tom desigual, causando impacto negativo sobre a autoestima e a qualidade de vida dos portadores do transtorno.

Foto: Divulgação

Uma das novidades para o tratamento do problema é o medicamento cisteamina, lançado no último IMCAS (International Master Course on Aging Skin), um dos maiores congressos de dermatologia, que aconteceu em Paris. A substância é tópica e no Brasil a fórmula é vendida manipulada.

De acordo com a dermatologista Alessandra de Melo, a cisteamina é um ativo que age como corretor de pigmentos, reduzindo a melanina na epiderme (camada superficial da pele), corrigindo o melasma e a hiperpigmentação pós-inflamatória. “A cisteamina está presente no organismo humano e sua eficácia tem sido comprovada através de pesquisas científicas, além de ser segura. Ela atua inibindo a produção de melanina”, explica a médica.

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Ainda segundo Alessandra, as substâncias tópicas mais usadas são a tretinoína e hidroquinona, e apesar da segurança da formulação, não é incomum elas causarem irritação na pele, alergia e o temido efeito rebote, ou seja, a mancha clarear e, depois de algum descuido com o tratamento, voltar pior, já que o melasma não tem cura.

Além de diminuir o melasma, a substância tem outras vantagens como não ser fotossensibilizante, ou seja, não torna a pele mais sensíveis à luz ou às radiações ultravioleta, sendo bem tolerada pelos pacientes. “Porém, os pacientes precisam se proteger do sol, tanto diretamente quanto indiretamente e usar filtro solar com base, inclusive. Os raios ultravioletas, presentes na luz solar, estimulam a produção de melanina, agravando a situação. Conta até mesmo aquela pouca quantidade de sol que pegamos ao andar na rua no dia a dia, ou aqueles raios que passam pelo vidro das janelas. Também a luz visível, seja do sol ou emitida por lâmpadas, é prejudicial”, esclarece a médica.

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Geralmente, as orientações de uso é que se comece usando por 15 minutos e aumente gradativamente. “Porém, é imprescindível buscar orientação médica para o uso do produto”, alerta a dermatologista.

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