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Saúde

Dia Internacional da Saúde da Mulher: você sabe o que é vaginismo? Síndrome impede relações sexuais

Durante o ato sexual, o distúrbio faz com que as mulheres sintam dor, acometendo principalmente pacientes jovens.

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Diagnóstico do distúrbio é realizado pelo ginecologista e o tratamento para o vaginismo deve ser feito em conjunto entre fisioterapeuta e psicólogo. 

O Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher é comemorado no dia 28 de maio. Chamar a atenção, informar, conscientizar e ajudar na prevenção de doenças que afetam a vida das mulheres. Esses, são alguns dos objetivos da data! Além das enfermidades, alguns distúrbios também acometem e comprometem a saúde feminina. Um exemplo é o vaginismo, você já ouviu falar?

Apesar de pouco difundido por conta de todo o tabu que cerca os problemas sexuais, o distúrbio é conhecido e  caracterizado por uma dor que a mulher sente durante o ato sexual, conforme explica a fisioterapeuta Thais Págio. 

"No vaginismo a mulher não consegue ter nenhum tipo de penetração sem dor na hora da relação. O correto é a mulher procurar um médico ginecologista para dar o diagnóstico. Porém há dificuldades nesse processo", afirma. Segundo a especialista, isso acontece por afetar mais mulheres jovens, então o  distúrbio muitas vezes é encarado como um simples nervosismo.

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"O vaginismo afeta mulheres de várias idades, mas o maior público é o de mulheres jovens, que muitas vezes sequer conseguem ter a primeira relação. Por isso o diagnóstico é complexo. Acham que é um nervosismo comum da primeira relação. Mas na verdade essa mulher pode ter um grau avançado de vaginismo", explicou a especialista. 

Segundo a fisioterapeuta, o diagnóstico tem que ser dado por um médico ginecologista. "O diagnóstico é feito por critério de exclusão, descartando qualquer tipo de infecção ou inflamação, e também levando em conta o relato clínico da paciente. Depois se parte para os tratamentos fisioterapêutico e psicológico. O fisioterapeuta irá realizar uma liberação miofascial (músculo + tecido conectivo) da musculatura pélvica para permitir a penetração, e o psicólogo vai trabalhar a parte emocional. Investigar o que pode ter acontecido para fazer com que a paciente não consiga algo que normalmente se consegue".

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Além do diagnóstico complexo, Thais Págio também pontua todo o tabu que cerca as disfunções sexuais. "Essas mulheres têm muita vergonha porque se sentem diferente das demais, o que as leva a não compartilhar esse problema. Normalmente só ela e alguma amiga ou a mãe, dependendo da relação familiar, sabem do problema, ou às vezes só ela e o parceiro".

"Apesar de tratados como tabu, os problemas sexuais afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas”, complementa. “Então elas sentem que têm um problema, pesquisam na internet, mas, assim como há muita informação boa, também há muita informação falsa, e, pelo nível da vergonha tentam fazer algo em casa, retardando a chegada até o tratamento correto", disse Thais. 


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