Casos de covid no ES cresceram cerca de 40% nas últimas 3 semanas
Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, o Estado passa por uma pequena onda da doença. Inclusive, não houve impacto no sistema de saúde
O Espírito Santo registrou na últimas três semanas epidemiológicas (12, 13 e 14) um aumento de 40% no número de novos casos de covid-19. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, apesar desse registro, o Estado passa por um pequena nova onda da doença.
> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas pelo WhatsApp? Clique aqui e participe do nosso grupo de Saúde!
A expectativa é de que a partir da SE 15 (atual) os casos tornem a reduzir. Durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (12), Reblin lembrou que o Brasil ultrapassou 700 mil mortes por covid desde o início da pandemia.
"Infelizmente os últimos dias nos trouxeram uma notícia muito grave, ultrapassamos o número de 700 mil mortos no Brasil. Esse número precisa estar presente no nosso cotidiano para que a gente entenda o que foi essa tragédia", disse.
No Estado, foram registrados 15.068 mortes e mais de 1 milhão de casos: ainda segundo Luiz Carlos Reblin, essa é a menor taxa de letalidade do Brasil. A cada 100, 1,1 foi a óbito.
Nas últimas duas semanas, em média, por dia, 153 casos foram confirmados. "Nas semanas 12, 13 e 14 (agora estamos na 15), nós temos um aumento maior no número de casos de covid. A gente percebeu que nós estávamos numa ascendente. algo em torno de 40% em relação à semana 10", explicou Reblin.
Na semana 12 foram contabilizados 1.180 novos casos de covid. Na 13, 1.318 e já na 14, 1.148. O subsecretário avaliou que não houve um impacto no sistema de saúde. Atualmente, desde o último domingo (9) até esta quarta-feira (12), o Estado confirmou mais 453 casos.
Para Reblin, isso indica que o platô aconteceu nessas semanas, iniciando, portanto uma queda no número de casos de covid.
As internações giraram em torno de 50/60 na rede hospitalar estadual, entre adultos e idosos. As crianças foram bem menos impactadas, de acordo com o subsecretário. Em dezembro mais de 100 óbitos, em janeiro 53, em fevereiro foram 6 mortes, em março, 14 e em abril, até agora 7.
A orientação é para que as pessoas sigam adotando os cuidados básicos de higiene, lavando as mãos e utilizando álcool em gel. As máscaras já não são mais recomendadas para uso geral. Também é importante manter as regras básicas de isolamento e testagens em caso de contato com alguém que ficou doente.
LEIA TAMBÉM: Dengue mata 2 por dia no Brasil e SP tem crianças entre vítimas