CORONAVÍRUS

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Saúde

Cinco doenças que a população não dá importância e causam a morte de milhares de brasileiros

Pandemia da covid-19 ameaça a saúde pública, mas outras doenças também podem ser extremamente agressivas ao organismo humano

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Proteger a saúde é de fato uma das grandes preocupações da população brasileira neste momento. A pandemia da covid-19 é considerada, atualmente, a maior ameaça à saúde pública devido a disseminação. Contudo, outras doenças também podem ser extremamente agressivas ao organismo humano, na grande maiorias dos casos, aquelas que são provocadas por vírus e bactérias.

Doença crônica descompensada

“As mais perigosas são as doenças cardiovasculares. Tem maior risco de complicações e de letalidade, ou seja, maior risco de morte. Eles levam a risco de AVC, infarto, insuficiência cardíaca e vascular”, disse o clínico geral Eduardo Barcellos Ribeiro.

Asma

Inflamação dos pulmões e vias aéreas. Mais comum em crianças, embora também acometa adultos. Os sintomas são chiados no peito, tosse e sensação de falta de ar. O tratamento é feito com broncodilatador e deve-se eliminar a poeira doméstica para a prevenção da doença.

Dengue

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A dengue é uma ameaça constante. Transmitida por mosquitos, a doença afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas por ano. Apesar de atingir regiões turísticas como a Tailândia e a Índia, o vírus representa um problema sobretudo para os dois bilhões de habitantes que vivem nas áreas ameaçadas.

Pneumonia

Infecção aguda dos pulmões que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Pode surgir após uma gripe ou crise de bronquite severas. O tratamento é feito com antibióticos. Para prevenir-se, é aconselhável lavar as mãos com frequência, não fumar e verificar vacinação adequada.

Gripe

É causada pelo vírus influenza e, além dos sintomas do resfriado, causa febre alta e abrupta, dores no corpo e fadiga. Pode provocar complicações se não for diagnosticada e tratada corretamente. O tratamento é feito com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. Para prevenir-se é aconselhável lavar bem as mãos e o nariz, evitar aglomerações e tomar a vacina anual.

Prevenção- Sistema Imune

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De acordo com o nutricionista Rodrigo Loschi, o sistema imunológico é responsável por combater a ação negativa, por meio de células específicas, contra invasores, tais como microrganismos ou substâncias nocivas. "Nosso organismo está exposto a bactérias, fungos, vírus e demais agentes que podem apresentar perigo quando estamos com o sistema imunológico fragilizado. Essa debilidade pode nos levar a apresentar gripes, resfriados e até mesmo outras doenças mais graves".

O especialista explica que alguns fatores podem contribuir de forma negativa e fragilizar ainda mais a imunidade do corpo, como o estresse físico e a alimentação desequilibrada. "Sem os nutrientes essenciais nosso organismo não se desenvolve nem funciona de forma adequada, pois o corpo exige vários minerais e vitaminas (micronutrientes) cruciais para seu crescimento e desenvolvimento, além da prevenção de doenças crônicas. Nem todos eles são produzidos naturalmente no corpo, então você tem de ingeri-los na dieta ou completá-los na forma de suplementos alimentares", orienta o profissional.

Entendendo os vírus e bactérias...

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Os vírus são seres acelulares menores que as bactérias, que só conseguem se reproduzir no interior de células vivas. Eles provocam doenças como herpes, HIV/aids, sarampo, dengue, raiva e gripe, que possuem tratamentos complexos.

O corpo humano é repleto de microrganismos, que podem cumprir uma função positiva à saúde. As bactérias tornam-se agressivas quando atuam destruindo ou causando dano ao organismo celular, sendo responsáveis por doenças como tétano, pneumonia, tuberculose, botulismo e disenteria. O tratamento para essas doenças é feito por meio do antibiótico.

O grande problema é que devido ao uso indiscriminado do medicamento e interrupção dos tratamentos, surgiu uma nova classe: as superbactérias, que representam atualmente uma das principais ameaças à saúde pública mundial. O enfermeiro intensivista e gerontólogo Sandro Calefi, relatou que é notado um aumento importante de incidências relacionadas às de complicações das doenças crônicas como hipertensão, diabetes e doenças pulmonares.

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“Nem todas as doenças precisam de antibióticos. É preciso entender que nem todos os casos de gripe e dor de garganta, por exemplo, precisam ser tratados com antibiótico, daí a importância de buscar atendimento médico para a escolha do melhor tratamento", disse Calefi.

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