Fome emocional: conheça os principais gatilhos e saiba como controlar
Especialistas explicam como diferenciar a fome física da emocional, a importância da mudança no estilo de vida e alertam para os riscos de outras doenças que podem surgir
Como o próprio nome sugere, a 'fome emocional' está diretamente ligada a emoções intensas. Isso por que, de modo geral, a pessoa cede aos impulsos incontroláveis de comer quando exposta a emoções intensas: ansiedade, tristeza, angústia, estresse e tédio, por exemplo, estão entre os gatilhos.
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"A fome emocional está fortemente relacionada ao lado emocional, ela ocorre quando buscamos comida não por necessidade física, mas para preencher vazios emocionais. Com ela, a pessoa tem o impulso de comer em resposta a sentimentos como estresse, tristeza ou tédio, em vez de uma verdadeira necessidade de nutrição, o que pode levar a outros problemas de saúde como obesidade e diabetes", explica Flávio Henrique Nascimento, médico com residência médica em psiquiatria .
Entre os sintomas mais comuns, segundo Flávio, se destacam o aumento do apetite relacionado às oscilações emocionais e sensação de alívio ao comer.
O problema é o que vem em seguida: a sensação de culpa após as refeições. O aumento de peso, comer algo já pensando na próxima refeição, frequência das refeições maiores e mesmo sem fome.
Dúvidas podem surgir. Como identificar se a fome é emocional ou fome física meso?
"(...)A fome real revela sinais físicos como estômago roncando, fraqueza, tontura e dor de cabeça, podendo ter um ou mais sintomas", destaca Fabiano de Abreu Agrela é PhD em Neurociências, Mestre em Psicologia com formação avançada em Nutrição Clínica
Existe tratamento para a fome emocional?
Antes de dar início a qualquer tipo de tratamento, se você se identifica com os sintomas, é fundamental procurar ajuda de um profissional da saúde mental. Ele poderá tratar a raiz do problema identificando as questões emocionais que desencadeiam a fome.
Aliado a isso, é preciso associar o tratamento a um nutricionista, que poderá auxiliar o paciente com um programa de reeducação alimentar.
Identificar as emoções que provocam a fome emocional, também é importante para interromper o processo. "Crie uma rotina cotidiana como, por exemplo, exercícios, hobbies, meditação e yoga. Beba água ao invés de comer. Opte por opções nutritivas que saciam e fornecem energia', orienta Fabiano.
Algumas técnicas e abordagens também podem ser eficientes, como controle da respiração, relaxamento e mindfulness.
Outro ponto fundamental dentro do processo é praticar alguma atividade física: natação, caminhadas ou esportes como vôlei, futebol e tênis, por exemplo.
O importante é entender que ao movimentar o corpo são liberadas as chamadas endorfinas. Trata-se de uma substância natural, presente no cérebro, responsável pela sensação de bem-estar e melhora do humor.
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