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Saúde

Tipo de adoçante é associado a AVC e parada cardíaca; saiba qual

Em um período de três anos, voluntários com maiores níveis do adoçante no sangue apresentaram maior risco de desenvolver os problemas de saúde

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/Freepik - 8photo
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Açúcar ou adoçante, qual a melhor opção para a saúde? A pergunta é motivo de constantes questionamentos e pesquisas no mundo científico. Inclusive, um estudo publicado recentemente na revista Nature Medicine trouxe uma nova informação a respeito do eritritol (adoçante natural, conhecido também como um poliol ou álcool de açúcar, da família dos carboidratos).

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Ele é encontrado em frutas e vegetais (em concentrações baixas) além de poder ser produzido naturalmente pelo corpo.

Segundo um dos autores da pesquisa, Stanley Hazen, da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, ela apontou a associação entre o uso do eritritol e taxas mais altas de episódios de ataques cardíacos e AVC. Os pesquisadores acreditam que isso aconteça devido ao aumento da chance de formação de coágulos sanguíneos.

Hazen justifica argumenta que nos EUA, o uso do adoçante na produção de alimentos industrializados aumentou a sua concentração na corrente sanguínea da população.

Sobre a pesquisa

A pesquisa consistiu em analisar os efeitos do eritritol em amostras de sangue de dois estudos anteriores. Eles acompanhavam as taxas de ataques cardíacos e AVC entre os participantes.

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Esses estudos contaram com 2.100 participantes nos Estados Unidos e 830 participantes na Europa. Foram avaliados voluntários com predisposição a esses problemas, por conta de diabetes ou excesso de peso.

Em um período de três anos, aqueles com maiores níveis de eritritol apresentavam maior risco de sofrer uma parada cardíaca ou um AVC. Um dado importante é que a probabilidade dobrou entre o ao levar em consideração que pessoas com níveis de sobrepeso maiores ou indicadores de saúde pior eram, também, mais propensas ao uso do adoçante.

Vale ressaltar que, como se trata de um estudo observacional, não ficou provado que o eritritol seria, de fato, o desencadeador dos problemas de saúde. A partir daí, começou-se a checar os efeitos do adoçante no sangue, levando em conta a chance de surgirem coágulos.

Oito voluntários considerados de baixo risco de ataque cardíaco ou AVC consumiram, então, alimentos e bebidas contendo 30 g de eritritol (como meio litro de sorvete com baixo teor de carboidratos). Os níveis sanguíneos do adoçante passaram de cerca de 4 micromoles (uma medida de concentração) para cerca de 6.000 micromoles e permaneceram altos por várias horas.

“Assim que você bebe uma bebida adoçada artificialmente, os níveis de eritritol superam os níveis considerados normais no sangue”, afirma Hazen.
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De acordo com o porta-voz da Associação Dietética Britânica, a maioria das pessoas não consome quantidades suficientes para alcançar os níveis testados para efeitos de coagulação neste estudo.

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*Com informações do R7

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