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Saúde

Passear em parques e praças pode ajudar você a tomar menos remédios

Segundo pesquisa, existe um relação entre esses espaços e o uso menor de medicamentos para pressão alta, asma, ansiedade, depressão e até mesmo insônia

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/ Freepik
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Passeios ao ar livre, no início da manhã ou no fim do dia, em espaços repletos de verde como parques, praças e jardins, por exemplo, podem ajudar a diminuir a necessidade de determinados remédios. Ao menos isso é o que um estudo conduzido na Finlândia e publicado este ano na revista científica Occupational & Environmental Medicine, revela.

Segundo os pesquisadores, existe um relação entre esses espaços e o uso menor de medicamentos para pressão alta, asma, ansiedade, depressão e até mesmo insônia.

Como foi feita a pesquisa

A pesquisa levou em conta como cada um dos 16 mil participantes, com pelo menos 25 anos, interagia com os espaços verdes e azuis em um raio de 1 km de casa. Isso por que os autores fizeram a distinção de espaços verdes (parques, florestas, zoológicos e jardins) e azuis (lagos, rios e mar).

Também foram levados em consideração fatores considerados de grande influência na vida dos indivíduos observados, entre eles: poluição do ar, renda familiar, nível educacional e ruído ao ar livre. Todos esses ítens foram usados nas métricas.

Uma lista de remédios comuns para ansiedade e insônia, depressão, pressão alta e asma, fizeram parte da lista.

Conclusão

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Foram usadas como base para os cálculos as informações respondidas em um questionário pelos participantes. Ao todo, seis mil contribuíram para a conclusão e os resultados chamaram a atenção.

As pessoas que visitavam espaços verdes de três a quatro vezes por semana tinham 33% menos probabilidade de usar remédios para saúde mental, 36% menos de tomar medicamentos anti-hipertensão e 26% menos risco de fazer uso de remédios de asma, quando comparados com aqueles que faziam menos de uma visita semanal a esses mesmo locais.

Renda menor: mais passeios em áreas verdes

Um outro ponto interessante da pesquisa está relacionado à renda. Os indivíduos que apontaram ganhos familiares mais baixos foram os que mais se beneficiaram das visitas a espaços verdes.

Vale ressaltar que trata-se de um estudo observacional. Por esse motivo, não se pode estabelecer uma relação de causa e efeito, segundo os pesquisadores.

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Eles ponderaram ainda que pessoas com um estado de saúde melhor podem conseguir desfrutar de mais tempos em espaços verdes, algo algo bem mais complicado para alguém com problemas de mobilidade, por exemplo.

*Com informações do R7

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