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Saúde

Covid-19: ES registra primeiro caso da nova variante da Ômicron XBB.1.5

Caso já foi reportado ao Ministério da Saúde e, segundo a Rede Genômica da Fiocruz, está entre os primeiros confirmados no Brasil

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução/ Freepik
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O Espírito Santo registrou nesta quarta-feira (1º), a primeira amostra infectada pela covid-19 com a nova subvariante da Ômicron, a XBB.1.5. A confirmação é da Vigilância Genômica capixaba, desenvolvida pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES).

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De acordo com informações divulgadas pela secretaria de Estado da Saúde, o caso já foi reportado ao Ministério da Saúde. Ele está entre os primeiros confirmados no Brasil até o momento, segundo a Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Entre os principais papeis da vigilância genômica está a realização da análise do que está acontecendo em tempo real, a análise do cenário pregresso, em especial entre os óbitos registrados no Estado, e o alerta para a presença de variantes que ainda não foram detectadas por aqui ou até mesmo aquelas desconhecidas. No Espírito Santo, a vigilância genômica atua independente do cenário que a Covid-19 esteja apresentando, com um trabalho de forma continua nesse monitoramento”, garantiu o diretor do Lacen/ES, Rodrigo Ribeiro Rodrigues.

Rodrigo disse ainda que o resultado destaca a importância da população realizar a testagem pelo método RT-qPCR, que é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“A descoberta aconteceu porque a amostra é de um paciente que, mesmo após resultado negativo pelo teste de antígeno, procurou o atendimento para realizar o RT-qPCR, uma vez que continuava apresentando sintomas gripais. Aproveitamos para reforçar a importância do exame de RT-qPCR para o diagnóstico conclusivo e para a garantia da atuação da vigilância genômica de forma eficaz no Estado e em nosso País”, explicou Rodrigues.

Linhagens da covid-19 

O diretor do Lacen destacou ainda a necessidade da identificação das linhagens e sublinhagens circulantes. Sem ela, a atualização das vacinas fica prejudicada. Além disso, é por meio da identificação que é possível fornecer informações precisas para a gestão da saúde pública. 

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Um outro fator importante é o de que o controle de sequenciamento genético no Lacen não deverá ficar restrito à covid-19.

“Pretendemos ampliar o sequenciamento genético para outros vírus respiratórios, as arboviroses e outros patógenos, inclusive para auxiliar no diagnóstico de infecções de origem desconhecida (...)”, salientou Rodrigues.

Vigilância genômica da Covid-19: como é feita no Espírito Santo?

No Espírito Santo, o Lacen/ES é o laboratório responsável pelas análises de sequenciamento genético das amostras da covid-19. Por meio delas, é possível criar protocolos de diagnósticos precisos, gerar informações para o desenvolvimento de vacinas e identificar a evolução molecular e os padrões epidemiológicos do vírus, incluindo o surgimento e a circulação de novas variantes.

O trabalho inclui o monitoramento de amostras de todos os óbitos pela covid-19 e das amostras de casos infectados. Essas amostras são selecionadas de acordo com critérios técnicos. 

Desde o início da pandemia da covid-19, o Lacen/ES já identificou, por meio do sequenciamento genômico:

- Cinco variantes;

- 16 linhagens;

- 95 sublinhagens do SARS-CoV-2 em circulação no Estado.

Sobre a XBB.1.5

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A Ômicron é uma variante da covid-19 conhecida como uma das mais transmissíveis e a XBB.1.5 é uma sublinhagem da Ômicron. No Brasil, a primeira confirmação da XBB.1.5 aconteceu há cerca de um mês, no início de janeiro deste ano.

“É uma subvariante que tem sido observada com muita atenção em todo o mundo, mas os estudos mostram que até o momento não há indicação de que esta seja mais patogênica, ou seja, mais grave e letal que as variantes e subvariantes originárias. Os pacientes por ela infectados têm apresentado sintomas semelhantes aos da gripe”, afirma o diretor do Lacen/ES.

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