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Saúde

Som alto no carnaval pode provocar danos auditivos! Saiba como prevenir

Especialista recomenda pausas durante a folia para que a audição não seja prejudicada

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
O sistema auditivo humano suporta sons de até 85 decibéis por um tempo de até 8 horas.
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Blocos de rua espalhados pela cidade, caixas de som alto com o hit do verão e as escolas de samba no sambódromo fazem alegria dos foliões no carnaval. Mas a época mais divertida do ano, que já se aproxima, também pode trazer problemas de audição caso não haja o cuidado necessário.

A exposição prolongada ao barulho excessivo no decorrer do carnaval pode causar prejuízos irreversíveis a audição, conforme afirma a fonoaudióloga responsável pela Audiovix Aparelhos Auditivos, Guilhermina Gomes. Ficar por muito tempo próximo a caixas de som, acompanhar a banda de carnaval de perto do início ao fim do bloco ou correr atrás do trio elétrico são alguns exemplos que devem ser evitados durante a folia.

Para quem não abre mão da curtição e gosta de aproveitar ao máximo essa época festeira, outro alerta da fonoaudióloga é ficar atento ao tempo de exposição a sons muito altos. Em média, o sistema auditivo humano suporta sons de até 85 decibéis por um tempo de até 8 horas. Se o som aumenta para 90 decibéis, o tempo de exposição segura cai para 4 horas. Ao atingir 100 decibéis, a tolerância é de apenas uma hora. Contudo, durante a folia o barulho chega a ultrapassar 120 decibéis, segundo ela.

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“Para evitar problemas auditivos, é aconselhável que a pessoa se afaste do local em que o som esteja muito alto e dê uma pausa de dez a vinte minutos para voltar para a curtir”, enfatizou a fonoaudióloga.

Os sintomas mais comuns, que podem surgir depois da folia e indicar algum problema auditivo, são abafamento nos ouvidos, zumbido e sensação de surdez por minutos e até horas. Aos sinais desses sintomas, a orientação da fonoaudióloga é procurar um profissional para buscar diagnóstico precoce e preciso. “Quanto mais cedo for o diagnóstico, mais chances o paciente possui de não evoluir para danos irreversíveis à audição”, disse Guilhermina.

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