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Saúde

Número de gravidez na adolescência reduz em 7,3% em Guarapari

A gravidez precoce é tratada como caso de saúde pública no Brasil, e ganhou um mês específico para o seu combate, que é o mês de fevereiro.

Larissa Agnez

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Em 2015, o município registrava números alarmantes, de todos os nascidos naquele ano, no município, 23% eram filhos de mães adolescentes.

A Prefeitura de Guarapari realiza um projeto que já é considerado sucesso, é o “Se liga no Futuro – combate à gravidez na adolescência”, uma parceria entre a Secretaria de Saúde (Semsa), Secretaria de Educação (Semad) e Secretaria de Trabalho, Assistência e Cidadania (Setac). Com capacitação dos profissionais envolvidos, palestras e conversas nas escolas o projeto já conseguiu uma redução de 7,3% no número de gravidez na adolescência em Guarapari.

Em 2015, o município registrava números alarmantes, de todos os nascidos naquele ano, no município, 23% eram filhos de mães adolescentes. Em 2016, foram 595 grávidas, com idade entre 10 a 17 anos.

Com o lançamento do projeto em 2017, foram desenvolvidas ações para proporcionam mais expectativa de futuro aos jovens e adolescentes do Município. O projeto é administrado em escolas, que foram escolhidas por estarem em locais com maior índice de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e gravidez na adolescência em Guarapari. 

Por meio de nota a PMG informou: 
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"O objetivo de reverter o crescimento negativo do número de adolescentes gravidas vem sendo alcançado, em 2018, Guarapari alcançou resultados super positivos, dos nascidos aqui, 15,7% são filhos de mães adolescentes. 7,3% a menos, em relação ao ano de 2015". 

Durante a execução, os profissionais trabalham temas como transformações, descobertas, escolhas e desafios que os jovens precisam enfrentar durante esta fase da vida. A abordagem é feita de forma a envolver toda comunidade escolar, família e alunos. Assim, a equipe multidisciplinar, atua dentro das escolas desenvolvendo ações articuladas, com o intuito de debater esta temática diretamente com os adolescentes e jovens, levando-os a fazer as escolhas de forma consciente e coerente.

"A gravidez na adolescência pode trazer consequências emocionais, sociais e econômicas para a saúde da mãe e do filho. A maioria das adolescentes que engravida abandona os estudos para cuidar do filho, o que aumenta os riscos de desemprego e dependência econômica dos familiares. Esses fatores contribuem para a perpetuação da pobreza, baixo nível de escolaridade, abuso e violência familiar, tanto à mãe como à criança", disse o diretor da Escola Darcy Ribeiro, Thiago Menário.

O objetivo é que todas as escolas do município sejam contempladas com o Projeto ao longo do tempo.

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei nº 13.798, que acrescenta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) artigo instituindo a data de 1º de fevereiro para início da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.

Conheça às escolas que recebem o projeto atualmente

Escola Benedita Martins de Souza;

Escola Cândida Soares Machado;

Escola Maria Ramalhete;

Escola Rose Simões;

Escola Ignes Massad Cola;

Escola Darcy Ribeiro.

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