Distribuição da vacina pentavalente deverá ser normalizada até o fim do mês
Segundo o Ministério da Saúde, a troca de fornecedores da vacina foi feita e estoques estão sendo normalizados
Segundo o Ministério da Saúde, a escassez da vacina pentavalente tem data para terminar. A previsão é de regularizar a distribuição das remessas ainda em janeiro. A falta da distribuição da pentavalente começou em agosto do ano passado, quando foi atestado a queda na qualidade do produto comprado de um laboratório na Índia.
A remessa do laboratório foi reprovada em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
O Governo comprava as vacinas por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pediu uma nova remessa de 8 milhões de doses. Segundo a nota do Ministério da Saúde, essas novas doses começaram a chegar ao país em agosto, mas de forma escalonada. Ainda segundo a nota, o SUS irá fazer uma busca ativa para vacinar as crianças que não receberam assim que os estoques forem normalizados.
Pentavalente
A vacina pentavalente é uma combinação de cinco imunizantes oferecidas em três doses para as crianças. A primeira dose é aplicada aos 6 meses de vida, a segunda aos 2 anos de idade e a terceira aos 4 anos. A vacina protege os pequenos contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
A pentavalente pode provocar algumas reações, geralmente entre as primeiras 48 a 72 horas após a aplicação. Na maioria das vezes são reações leves, que passam rápido e não deixam sequelas. As principais reações são febre, irritabilidade e dores locais.