Vacinação nas férias impedem doenças ao longo do ano

Verão, férias escolares e logo chega o carnaval. Pensar na proteção própria e da família é muito importante para prevenir doenças. A melhor maneira de mante-las longe, é por meio da imunização. O Ministério da Saúde começou, em dezembro, um alerta aos viajantes de fim de ano para manterem as cadernetas de vacinação em dia. 

Mas essa atualização é fundamental para todo o período de férias e feriados, pois pode garantir que a viagem seja saudável e tranquila para todos. O ideal é que viajantes e turistas possam dar atenção especial para as vacinas contra o sarampo, as hepatites A e B e a febre amarela.

A infectologista Martina Zanotti, explica que essas três doenças são as que costumam apresentar maior risco e mais casos de transmissão no verão. Ela ressalta a importância da imunização não só de crianças e gestantes, mas também do adulto e do idoso no aumento das coberturas e da longevidade. Portanto, a recomendação é para que pelo menos dez dias antes da viagem, o turista esteja imunizado de acordo com as orientações do Calendário Nacional de Vacinação.

O Ministério da Saúde possui uma página com cuidados, dicas e sugestões sobre a preparação, durante e pós-viagem. Elas estão disponíveis no Portal do Viajante, que traz informações valiosas para quem pretende passar um tempo fora de casa e até mesmo do país. 

Uma das doenças que apresenta maior risco de transmissão no verão, e é totalmente prevenível com a vacina, é a febre amarela. Desde 2017, com o registro da doença em áreas de grande contingente populacional, a vacina é recomendada não só para quem vai visitar as áreas consideradas endêmicas, como a região amazônica. Hoje mais de 4 mil municípios já são considerados áreas com recomendação de vacinação. A vacina contra a febre amarela é oferecida gratuitamente nos postos de saúde, e apenas uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida.

Outra importante vacina para quem vai viajar é a contra o sarampo. Isso porque o Ministério da Saúde adverte que o Brasil enfrenta atualmente dois surtos da doença: um na região do Amazonas, com mais de 9.700 casos confirmados e o outro, em Roraima, com 349. Também há registros de casos que foram confirmados em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Bahia, Pernambuco, Pará, Distrito Federal e Sergipe.