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Política

Pacheco faz balanço sobre presidência do Senado e nega plano de ser ministro de Lula

O mandato dele como presidente vai até fevereiro de 2025, e, como senador, até 2026

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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Em entrevista coletiva após a última sessão de 2024 no Senado Federal, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um balanço sobre os quatro anos em que esteve na presidência e negou que vai assumir um ministério no próximo ano, apesar de ter tido o nome cotado nos últimos meses.

O mandato dele como presidente vai até fevereiro de 2025, e, como senador, até 2026. Na volta do recesso do Congresso, em fevereiro, Pacheco presidirá sua última sessão do Senado, em que seu sucessor será escolhido. O nome de Davi Alcolumbre (União-AP) é o mais cotado para assumir a presidência pelos próximos dois anos.

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Nesta sexta-feira (20), os parlamentares concluíram a votação dos três projetos de cortes apresentados pelo governo. Sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) ser votada no retorno do recesso legislativo, Pacheco disse que a confirmação caberá agora ao próximo presidente e à Mesa Diretora, e que o atraso se deu em decorrência das votações do pacote de corte de gastos, cujos efeitos são gerados para a lei orçamentária.

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O senador também listou os projetos que pretende que avancem na Casa, citando a atualização do Código Civil e a reforma do Código Penal. Questionado sobre a possibilidade de comandar uma pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após deixar a presidência, ele afirmou que "essa definição não existe".

"Por ora, a definição é a permanência aqui no Senado, lá no meu gabinete 24, para poder servir o meu Estado de Minas Gerais e servir o povo brasileiro através dessas medidas", disse.

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Pacheco comentou ainda as reformas que o Congresso realizou nos últimos anos, citando a trabalhista e a política - essa última que reduziu o número de partidos no País. Questionado, o senador negou que tenha ficado devendo uma reforma administrativa, e que o Congresso é "plenamente capaz de fazer a qualificação do gasto público e não necessariamente com sacrifício de servidores públicos".

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Como mostrou a jornalista Vera Rosa, do Estadão, em outubro, o tamanho do PSD na equipe de Lula já provocava queixas por parte de dirigentes, deputados, senadores e até ministros do PT, que não viam motivo para a sigla de Gilberto Kassab, à qual Pacheco é filiado, obter mais espaço.

O fato de Kassab, secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo, estar no governo do possível adversário de Lula na disputa pelo Planalto em 2026, também é apontado como mais um fator para Lula não ceder mais ministérios ao PSD, que já ocupa três - Minas e Energia, Agricultura e Pesca.

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