Acusado de integrar milícia digital, Jackson Rangel sai de presídio de Viana após 1 ano
O jornalista, preso em dezembro do ano passado, saiu do sistema prisional na manhã desta terça-feira (19)
Após um ano preso mediante acusação de integrar milícias digitais que visavam atacar a democracia, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de agentes públicos e instituições, o jornalista Jackson Rangel deixou o sistema prisional na manhã desta terça-feira (19).
A informação da liberação de Jackson foi confirmada pela Secretaria de Estado da Justiça do Espírito Santo (Sejus).
O jornalista deixou a prisão com base em uma decisão proferida na segunda-feira (18) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Após validar 38 acordos firmados entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e pessoas que respondem a ações por atos antidemocráticos, entre eles o ocorrido nas sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano, o magistrado concedeu liberdade provisória a 46 acusados de participação nos respectivos atos.
LEIA TAMBÉM: Ministro Alexandre manda soltar Armandinho, Jackson Rangel e Pastor Fabiano
Além de Jackson Rangel, a decisão do ministro ainda beneficiou, no Estado, o vereador Armandinho Fontoura e o líder religioso Fabiano Oliveira, conhecido como pastor Fabiano.
Eles deixaram a Penitenciária de Segurança Média I, em Viana, onde também estavam presos desde dezembro do ano passado.
A prisão dos três acusados ocorreu durante uma operação deflagrada pela Polícia Federal e determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cujo alvo principal eram justamente milícias digitais e propagadores de ataques à democracia e aos Poderes constituídos.
LEIA TAMBÉM: Após um ano na cadeia, Armandinho Fontoura e Pastor Fabiano saem da prisão
Uso de tornozeleira eletrônica e retenção de passaporte
Ao converter a prisão dos três acusados em liberdade provisória, Alexandre de Moraes impôs medidas cautelares, entre elas uso de tornozeleira eletrônica.
Eles também estão impedidos de sair do país, de ter contato com outros investigados, de ter posse de arma de fogo e de ativar as redes sociais.
A defesa de Jackson foi procurada para comentar saída do jornalista do sistema prisional, mas preferiu não se manifestar. O espaço segue aberto para as devidas manifestações.