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Política

Após decisão de PT contra Cunha, líderes de oposição vão ao gabinete de Cunha -

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - Desde que foi informado de que os conselheiros do PT votará pela continuidade de seu processo no Conselho de Ética, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem recebido líderes partidários principalmente de oposição em seu gabinete. Segundo fontes, o principal assunto das conversas é a deflagração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Quem deixa o gabinete diz que ainda não é possível dizer se o peemedebista vai ou não anunciar uma posição sobre os pedidos ainda nesta quarta-feira, 2, mas a expectativa é que, até o final desta semana, Cunha delibere sobre os requerimentos que estão sobre sua mesa.

"Ele pode fazer hoje, amanhã... Pode dar qualquer coisa", disse o líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), ao deixar o gabinete do presidente da Casa. Moura defendeu que Cunha dê início ao processo de afastamento da presidente e acredita que a população não entenderá a decisão como uma vingança. Segundo ele, a avaliação é que os brasileiros estão mais interessados no afastamento da petista. "Se ele fizer (a abertura do impeachment), isso (vingança) vai ficar muito pequeno", avaliou.

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Outro que passou pelo gabinete de Cunha foi o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). Há pelo menos duas semanas, o parlamentar de oposição não frequentava o gabinete do peemedebista por defender publicamente o afastamento dele da presidência da Casa e a continuidade do processo por quebra de decoro no Conselho de Ética. "Não sei o que vai dar", resumiu Mendonça ao sair da sala de Cunha.

Deputados aliados de Cunha defendem que ele autorize o impeachment para pressionar deputados da oposição a votar a favor dele no Conselho de Ética em sessão marcada para a próxima terça-feira, 8. Esses apoiamentos compensariam votos contrários dos três membros do PT no colegiado.

A tese desses aliados é de que, ao deflagrar o impeachment de Dilma, Cunha poderia conseguir apoio da população e pressionar membros da oposição no Conselho a repensarem seu voto. Mesmo que não consiga os votos, esses deputados defendem que o impeachment ajudaria Cunha, por desviar o foco para Dilma.

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Ao sair do gabinete de Cunha, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) afirmou que o peemedebista deve anunciar até o fim da semana a deflagração do processo de afastamento de Dilma. Segundo ele, o mais provável é que autorize o pedido do deputado Fernando Francischini (SD-PR).

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