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Política

União Europeia prega clareza em licitações

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Genebra - A União Europeia alerta que os escândalos de corrupção envolvendo estatais e empresas no Brasil afetam a "confiança" dos mercados no País e indica que vai propor ao Mercosul um acordo de transparência sobre licitações públicas, abrindo mercados e colocando regras de participação de empresas em compras governamentais. O alerta é da nova comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmstrom, que assumiu em novembro o cargo de chefe do bloco europeu para temas comerciais.

"Escândalos de corrupção não são bons para a confiança", declarou, ao ser questionada pelo Estado sobre o impacto dos casos no Brasil no cenário internacional. "A corrupção não é ruim apenas para a economia. Mas ela também causa dano para a confiança, legitimidade ou relação dos cidadãos e de outros sobre o país", alertou, indicando que essa realidade não vale apenas para o Brasil.

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"A corrupção é uma doença", insistiu a comissária que, na condição de espécie de super-ministra do Interior, seu cargo anterior, foi responsável por desenhar o primeiro informe europeu de combate à corrupção. Ela, porém, apostou na "vontade política" do governo brasileiro em lidar com os escândalos.

Acordo. Maior fonte de investimentos no Brasil, a Europa está há anos de olho no mercado brasileiro de obras públicas. Em 2011, no início das obras para a Copa do Mundo, a estimativa era que as compras governamentais do País poderiam movimentar mais de 133 bilhões por ano, 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O volume seria superior aos mercados da Argentina e Índia juntos.

Para um eventual acordo com o Mercosul, a UE deixa claro que vai querer adicionar um capítulo específico sobre compras governamentais, para dar acesso privilegiado às empresas europeias ao processos de licitações públicas no Brasil.

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"Esse vai ser um dos pontos importantes e certamente fará parte do nosso mandato", declarou Cecilia. Um acordo, porém, exigiria maior transparência por parte das autoridades sobre os critérios para conceder contratos. No Brasil, porém, duas empresas europeias - Siemens e Alstom - foram apontadas como suspeitas de terem pago propinas para ganhar contratos públicos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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