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Política

"Não estupro você porque você não merece": PT vai à Justiça contra Bolsonaro

A declaração desrespeitosa levou vários parlamentares a usarem a tribuna da Câmara, durante sessão do Congresso, a manifestarem solidariedade à Maria do Rosário e repúdio a Bolsonaro

Redação Folha Vitória
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Jair Bolsonaro (PP-RJ) ameaçou deputada petista durante discurso Foto: R7
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PT e o PCdo B anunciaram em plenário, na última terça-feira (9), que vão tomar todas as medidas judiciais cabíveis contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Em discurso no plenário da Câmara, o parlamentar, ao dirigir a palavra à deputada Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra dos Direitos Humanos, disse que não a estupraria porque ela “não merece".

A declaração desrespeitosa levou vários parlamentares a usarem a tribuna da Câmara, durante sessão do Congresso, a manifestarem solidariedade à Maria do Rosário e repúdio a Bolsonaro. O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), leu uma nota condenando a atitude do deputado e comunicando que o partido vai entrar na Justiça contra Bolsonaro.

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), também usou o microfone para avisar que vai usar tantos os instrumentos do Congresso como os recursos judiciais para processar Bolsonaro. 

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"Isso é inaceitável. Não é apenas uma agressão à deputada Maria do Rosário, é uma agressão a todas as parlamentares e a todas as mulheres. Todas as medidas cabíveis aqui dentro, no Ministério Público e no Supremo Tribunal Federal, nós faremos".

O senador Lindberg Farias (PT-RJ) também fez questão de se solidarizar com a ex-ministra. "Minha solidariedade à deputada Maria do Rosário e a todas as mulheres dessa Casa".

Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), sinalizou que a Câmara dos Deputados precisa analisar se a agressão não pode ser interpretada como quebra de decoro, lembrando que não é a primeira vez que Bolsonaro se envolve em polêmicas com colegas do Congresso Nacional.

"Nenhuma votação significa franquear o microfone à tribuna para propagar a estupidez. Isso é um crime. Isso é muito grave. A Casa deve refletir sobre isso".

Outras polêmicas

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Em setembro do ano passado, Bolsonaro foi alvo de uma representação por quebra de decoro na Câmara depois de se envolver em uma briga com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). Ele teria dado um soco no estômago do senador durante visita à antiga sede do DOI-Codi, no Rio de Janeiro.

Bolsonaro não fazia parte da comissão, mas forçou a passagem, no portão do quartel, para protestar contra os trabalhos do colegiado e defender a ditadura militar. Randolfe tentava impedir a entrada do deputado federal quando foi agredido. O processo na Comissão de Ética, no entanto, foi arquivado.

As informações são do Portal R7.

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