/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_TOPO |
Política

Gleisi: não é cortando benefícios do povo para pagar conta dos juros que vamos conter inflação

Ela pediu que o Banco Central intervenha no mercado de câmbio

Estadão Conteúdo

audima
audima
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_02

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), fez uma série de críticas ao mercado financeiro nesta sexta-feira (8), enquanto o governo discute um pacote de corte de gastos. 

A dirigente afirmou que não é "cortando benefícios do povo" para "pagar a conta" do aumento da taxa de juros que a inflação será combatida. Ela pediu que o Banco Central intervenha no mercado de câmbio.

LEIA TAMBÉM:

"Só depois que eu estiver morto", diz Bolsonaro de Tarcísio e lideranças da direita para 2026

Morre Dom Antonio, herdeiro de Dom Pedro II, aos 74 anos

Senado banca viagem de R$ 55,5 mil para bolsonarista acompanhar eleição nos EUA

"Está errada essa ciranda e o presidente Lula tem toda razão em criticar e agir com cautela e responsabilidade diante de toda essa pressão. Foi eleito pelo povo e não pelo mercado", publicou a petista na rede social X (antigo Twitter).
"O mercado está assanhado com o aumento do IPCA e dá-lhe pregar que precisa fazer urgente um pacote de cortes no orçamento do governo para conter a inflação, se não acontecerá o que aconteceu nos EUA, onde a inflação teria dado a vitória ao Trump. Será isso mesmo? Do que decorre nossa inflação?", questionou Gleisi.

A presidente do PT, então, disse que a inflação brasileira não é de demanda, quando a economia está aquecida demais, mas de oferta, provocada pela crise climática e pelo aumento do dólar, "o maior vilão".

"Não é aumentando os juros e cortando benefícios do povo para pagar essa conta que vamos conter inflação. O mais urgente é o BC atuar no mercado de câmbio, o que ele pode e tem a obrigação de fazer", disse.

Gleisi defendeu que, "para pagar a conta dos juros estratosféricos", é preciso rever subsídios e desonerações fiscais e começar a reduzir a taxa Selic. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou os juros em 0,50 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. 

Carregando...
pp_amp_intext | /1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_03

A decisão foi unânime - com voto, inclusive, de Gabriel Galípolo, próximo presidente da autoridade monetária por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Sem falar de despesas do Judiciário e do Legislativo. Não é justo nem certo o povo pagar novamente a conta pela crise climática que já o castigou", emendou a presidente do PT, que já teve embates públicos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a política econômica do governo.
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |
/1034847/FOLHA_VITORIA_AMP_FINAL_DA_MATERIA |

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade.