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Política

Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; um homem morreu em frente ao STF

Uma testemunha que estava no local no momento das explosões relatou que um homem chegou em frente a prédio com duas bombas

Redação Folha Vitória

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audima
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Foto: redes sociais
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Uma sequência de explosões na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira (13) fez o local ser isolado pela Polícia Militar. O corpo de um homem foi encontrado na região após os estrondos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, esse homem morreu em área próxima ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma testemunha que estava no local no momento das explosões relatou que um homem chegou em frente a prédio com duas bombas. Ele teria atirado uma delas contra a estátua "A Justiça", que fica em frente ao prédio principal do supremo. O segundo artefato teria explodido na mão do suspeito. 

Assista ao vídeo da explosão:

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Logo depois, uma segunda explosão foi registrada em uma região próxima ao estacionamento 4 da Câmara dos Deputados. 

Foram registrados vídeos por testemunhas que estavam no local que mostram quando um carro pega fogo. Além disso, é possível ouvir ruídos que parecem fogos de artifício. 

Foto: Reprodução/X

Por nota, o STF informou que dois estrondos foram ouvidos ao final de uma sessão que acontecia no prédio. O local foi isolado e os ministros foram retirados com segurança. 

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 “Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, informou. 
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Também por meio de nota, a PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) informa que policiais da 5ª Delegacia de Polícia estão em frente ao STF, onde ocorreu a explosão de um artefato. “A PCDF já deu início às primeiras providências investigativas e a perícia foi acionada ao local", afirma.

Carro cheio de explosivos

Segundo o policial militar que está no local, foram encontrados dentro de um carro próximo à Praça dos Três Poderes vários artefatos explosivos. Conforme relato o sargento Santos, da PM do DF, os policiais chegaram a avistar um homem saindo correndo do carro, mas acreditaram que ele estava fugindo do fogo. O princípio de incêndio foi contido por seguranças que estavam próximos.

O mesmo sargento disse acreditar que o homem que saiu correndo do carro seria o mesmo que morreu próximo ao STF. 

"O carro tem uma espécie de bomba. Tem vários explosivos fracionados e amarrados com tijolo em volta, só que não teve ignição total dos explosivos", disse o policial. "O indivíduo saiu correndo e acreditamos que ele estava saindo dali. Me parece que é a mesma pessoa que tentou detonar uma explosão aqui (no carro), não conseguiu e correu para o STF. Acreditamos que seja a mesma pessoa que está morta", acrescentou o sargento Santos.

Ministro da AGU fala chama episódio de "ataques contra  STF"

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, disse há pouco que a Polícia Federal vai investigar "com rigor e celeridade" as explosões desta noite desta quarta-feira, 13, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Na avaliação do ministro, trata-se de "ataques contra o Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados".

"Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como restabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível", escreveu o ministro no X (antigo Twitter).

Explosões acontecem quase dois anos após o 8 de janeiro

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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As explosões no STF acontecem quase dois anos após os ataques golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram a Praça dos Três Poderes. 

A invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, por radicais extremistas, completa dois anos em dois meses. 

A ação, à época, culminou na prisão de mais 2 mil de pessoas, investigadas por participarem da empreitada golpista, entre elas pelo menos 22 moradores do Espírito Santo, segundo dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap).

*Com informações do Portal R7 e do jornal Estado de São Paulo 

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