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Política

Na COP-26, Casagrande afirma querer zerar desmatamento ilegal no Brasil

O governador destacou que o evento é importante para estabelecer contatos com entidades e instituições que possam colaborar com a articulação nacional e internacional em favor das políticas climáticas

Gabriel Barros

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, participa nesta segunda-feira (01) da 26º Conferência do Clima (COP-26), em Glasgow, na Escócia.  

Casagrande, que também é presidente do Consórcio Brasil Verde, viajou na última sexta-feira (29), como já havia adiantado a coluna De Olho no Poder, do Folha Vitória.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o governador destacou a importância das discussões e da adoção de medidas para combater ações que prejudicam o meio ambiente. Entre os compromissos do Brasil, está o combate ao desmatamento ilegal. 

"Zerar o desmatamento ilegal no Brasil será uma grande contribuição para o país. Nestes últimos anos, demos um exemplo muito ruim de desmatamento crescente. Vamos assumir um compromisso efetivo para zerar o desmatamento. Essa é uma posição importante para o Brasil", destacou.

O governador lembrou que o combate ao desmatamento é fundamental para ajudar a diminuir o volume de carbono na atmosfera e a emissão de gases que colaboram para o aquecimento global.

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"O Brasil pode ajudar a conciliar um texto para regulamentar o mercado de carbono para que se possa financiar projetos que buscam retirar carbono da atmosfera e incentivar a bioeconomia. O Brasil poderá fazer uma transição mais rápido para uma matriz energia mais renovável. A gente já tem uma bem renovável, mas podemos avançar", frisou.

O consórcio Brasil Verde reúne outros governadores e tem como objetivo implementar ações conjuntas de combate às mudanças climáticas e também captar recursos para financiar projetos ambientais de cada região do Brasil.

Casagrande destacou que a COP-26 é um evento importante para estabelecer contatos com entidades e instituições que possam colaborar com a articulação nacional e internacional em favor das políticas climáticas.

"Vamos dar a nossa contribuição para o Brasil chegar a neutralidade de carbono em 2050. A cada ano, temos que prestar contas do trabalho que temos que fazer, tendo como responsabilidade a preservação e a proteção do planeta. O consórcio vai colaborar com o nosso país na articulação e estabelecendo e executando programas importantes de redução do carbono", disse.

Bolsonaro não irá participar da Conferência Climática

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O presidente Jair Bolsonaro ficou fora da lista de mais de 100 chefes de Estado e autoridades que participam da Conferência do Clima, na Escócia. 

O chefe do Executivo decidiu não ir à COP-26, argumentando que se tratava de uma "estratégia nossa". O vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que se Bolsonaro fosse ao evento iriam "jogar pedra" nele.

A comitiva brasileira é representada pelo Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

Apesar da ausência de Bolsonaro, o Planalto preparou um vídeo do presidente para ser exibido no evento. A transmissão ocorrerá no pavilhão do Brasil junto com um espaço montado em parceria com a Confederação Nacional da Indústria, em Brasília.

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