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Política

Prato do dia de Picciani na cadeia de Benfica tem arroz, macarrão e farinha

As informações sobre o desjejum e as refeições do peemedebista foram obtidas junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária

Redação Folha Vitória
audima
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Preso nesta quinta-feira, 16, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB-RJ), alvo da Operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato, por suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa, poderá escolher entre arroz ou macarrão, feijão, farinha, carne branca ou vermelha, legumes e salada, em seu primeiro almoço no cárcere - com direito a sobremesa e lanches.

O peemedebista divide o cardápio com seus colegas de partido e de Casa Paulo Melo e Edson Albertassi, além de ter também a companhia do ex-governador Sérgio Cabral. Todos estão na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, Rio.

As informações sobre o desjejum e as refeições do peemedebistas foram obtidas junto à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. Segundo a Pasta, o café da manhã tem pão com manteiga e café com leite e, no lanche da tarde, os peemedebistas têm à sua disposição pão com manteiga ou bolo, acompanhados de guaraná, em seu intervalo atrás das grades.

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Presos em desdobramento da Operação Lava Jato, eles são investigados por crimes conexos com as demais fases das investigações no Rio: Saqueador, Calicute, Eficiência, Quinto do Ouro e Ponto Final.

Segundo a Polícia Federal, a investigação aponta a existência de clara atuação legislativa desses parlamentares em favor dos interesses da Fetranspor, indicando também uma grande evolução patrimonial dos envolvidos desde que ingressaram na atividade política; e incompatível com os rendimentos inerentes aos cargos ocupados. A Receita Federal também auxiliou nas investigações.

A defesa de Picciani diz que o tribunal "errou" e fez "prejulgamento" ao prender o deputado. Os outros parlamentares detidos também negaram irregularidades. Os três dizem que provarão sua inocência.

Alerj

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai decidir na tarde desta sexta-feira se mantém ou revoga a prisão dos deputados. Desde cedo, manifestantes estão em frente da Casa exigindo que os parlamentares mantenham a prisão decidida pela Justiça. Os peemedebistas têm maioria na Assembleia.

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