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Política

Funcionários da EBC protestam em SP contra indicações políticas na empresa

Os manifestantes, cerca de uma dezena, carregam cartazes com cabides desenhados e se dizem contrários à proporção de cargos indicados politicamente na estatal de comunicação

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Funcionários protestam com faixas e cartazes Foto: Agência Brasil
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São Paulo - Funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) protestam com faixas e cartazes em frente a um centro de convenções na zona sul de São Paulo. O local recebe nesta terça-feira, 17, evento do Lide, Grupo de Líderes Empresariais, com a presença do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, a quem a EBC está subordinada.

Os manifestantes, cerca de uma dezena, carregam cartazes com cabides desenhados e se dizem contrários à proporção de cargos indicados politicamente na estatal de comunicação, hoje de 70%, segundo Priscila Kerche, jornalista e representante dos empregados da EBC. "Queremos o fim dos privilégios, a EBC não pode ser cabide de empregos", afirmou.

Priscila defende que a proporção seja invertida e que apenas 30% dos cargos sejam destinados a indicações políticas. Há um cartaz pendurado com nome de pessoas da EBC que, segundo os manifestantes, foram indicados por interesse político. Entre eles está a mulher do secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha, Tássia Alves, que é assessora e tem salário de R$ 12.500 segundo os manifestantes. Também são citados Regina Silvério, secretária executiva, com salário de R$ 22.965; Katia Vaz, diretora, com salário de R$ 25.136; e Manoel Araújo, superintendente, com salário de R$ 22.965.

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Padilha, presente ao evento, disse a jornalistas que considera a manifestação em relação a sua esposa injusta e machista. "Minha mulher já demonstrou competência e não pode ser impedida de trabalhar por estar casada comigo. Não participei em nada de qualquer processo de indicação dela", afirmou o secretário.

Os funcionários da EBC dizem estar em greve desde o último dia 10. Na campanha salarial, a empresa ofereceu 3,5%, considerado baixo pelos funcionários ante uma inflação de quase 10% no ano. Eles pedem reajuste de inflação mais R$ 450 de forma linear para todos os cargos.

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