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Política

Barros diz que oposição vai obstruir, mas acordo é votar meta de 2015 na CMO

Estadão Conteudo

Redação Folha Vitória
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Brasília - O vice-líder do governo da Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que há acordo para que seja votado nesta terça-feira, 17, o projeto de lei que altera a meta fiscal de 2015 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional. Ele previu que a oposição vai tentar obstruir a votação, mas a expectativa é de aprovação do projeto.

Já a votação do relatório de receitas do projeto de Orçamento de 2016 deverá ficar para amanhã, segundo Barros. No dia seguinte à aprovação do relatório de receitas, Barros, que é o relator-geral do Orçamento, disse que vai apresentar o seu parecer.

A votação do projeto da meta fiscal de 2015 é crucial para a presidente Dilma Rousseff. Lideranças alinhadas com o governo na CMO se mobilizam para a votação.

O Palácio do Planalto está preocupado em não conseguir votar até o fim do ano o projeto que prevê uma mudança da meta fiscal de um superávit primário de 1,13% do PIB para um déficit que pode superar os 2% do PIB. Se não cumprir a meta prevista originalmente e não mudá-la via Congresso, Dilma poderá ser enquadrada em irregularidade contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e também por crime de responsabilidade. No limite, abriria uma brecha para ser alvo de um novo pedido de impeachment.

2016

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Dirigentes da União dos Auditores Federais de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (Auditar) fazem um corpo a corpo na porta da CMO para tentar barrar corte de nomeações e contratações de servidores no próximo ano. Segundo o presidente da Auditar, Paulo Martins, a proposta foi incluída pelo governo no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016. Participam da mobilização aprovados no último concurso da carreira e que aguardam nomeação.

Todos os parlamentares que chegam à sala da CMO onde haverá reunião daqui a pouco, antes da abertura de sessão, estão sendo abordados pelos manifestantes. Eles querem que seja aprovado um destaque supressivo para anular a proposta dos cortes. Esse destaque foi apresentado pela liderança do PPS. Estão presentes também no protesto representantes da Assessoria Parlamentar do TCU e do Sindilegis, que representa servidores do Legislativo e do TCU.

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