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Política

Auditoria vai investigar contrato de navio-sonda que será construído em estaleiro do ES

A sonda Arpoador, está na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Ela veio de Cingapura e deverá ser encaminhada ao Estaleiro Jurong para montagem

Redação Folha Vitória
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O navio-sonda Arpoador será construído no Estaleiro Jurong Foto: Divulgação
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Em comunicado, divulgado nesta quarta-feira (26), a Sete Brasil informa que decidiu abrir uma auditoria interna para investigar contratos relacionados aos projetos de desenvolvimento de sondas para a exploração de petróleo, firmados desde a criação da empresa em 2010.

A atual carteira de negócios da Sete Brasil contempla o projeto de construção de 29 plataformas flutuantes para exploração de gás e petróleo em águas ultraprofundas. Uma das sondas deverá ser construída no Estaleiro Jurong, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo.

A primeira sonda, o NS Arpoador, está na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Ela veio de Cingapura e deverá ser encaminhada ao Estaleiro Jurong para montagem. A expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos no ano que vem. 

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Além do NS Arpoador, o Jurong construirá outros seis navios-sondas encomendados pela Sete Brasil – Guarapari, Camburi, Itaoca, Itaúnas, Siri e Sahy - todos afretados à Petrobras.

A auditoria surge após os escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras, e que culminaram na Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal. Mudanças contratuais importantes e a prisão do ex-diretor de operações da Sete Brasil, Pedro Barusco, nas investigações da Operação Lava Jato foram o estopim de uma busca de mais transparência nos negócios da companhia. Nesta quinta-feira (27), os principais acionistas da Sete Brasil se reúnem para discutir o andamento da auditoria interna aberta para apurar contratos de construção de sondas firmados desde 2010.

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Barusco, que confessou ter recebido propina de fornecedores da Petrobras, foi diretor de Operações da empresa entre 2011 e 2013, quando deixou a Sete Brasil alegando problemas de saúde. Antes, trabalhava na diretoria de engenheira e Serviços da estatal, um dos principais focos da Operação Lava Jato. Na Sete Brasil, atuou na intermediação dos contratos de construção e aluguel de 29 sondas de perfuração, orçadas em US$ 25,5 bilhões

Segundo a Sete Brasil, a auditoria tem por objetivo apurar quaisquer irregularidades supostamente ocorridas, visando não somente dar transparência aos processos da companhia, como também dar segurança aos investidores e financiadores do projeto.

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