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Política

Boulos entra com ação de investigação eleitoral contra Tarcísio e Nunes

O pessolista disse que esse é laudo falso do segundo turno, em alusão à tentativa de atribuir uso de drogas, em um ato da campanha de Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
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Foto: Reprodução / Instagram
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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou que sua campanha entrou com uma ação de investigação eleitoral por abuso de poder político no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmar sem provas que o Primeiro Comando da Capital (PCC) orientava voto em Boulos. 

O pessolista disse que esse é laudo falso do segundo turno, em alusão à tentativa de atribuir uso de drogas, em um ato da campanha de Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno.

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"No dia da eleição, na boca do governador do Estado, vem mais um ataque e uma mentira inacreditável ao lado do meu adversário. Isso mostra, de um lado, o desespero dos nossos adversários e um ataque sem limite. De outro lado, alguém que está sentado na cadeira de governador se sujeitar a desempenhar umpapel como esse para tentar influenciar no resultado das eleições", criticou Boulos em coletiva de imprensa convocada para comentar o tema.

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Ele disse que espera uma ação rápida da Justiça Eleitoral. "Isso é crime eleitoral e, por isso, nós acabamos de entrar no TRE com uma ação de investigação eleitoral, a ação mais grave que se pode entrar na justiça eleitoral, por abuso de poder político contra o governador Tarcísio de Freitas e o meu adversário, que é o beneficiário, e também pela divulgação de informação falsa", disse Boulos.

Mais cedo, o republicano disse que houve interceptação de mensagens em conversas com orientações supostamente emanadas de presídios orientando pessoas a votar em determinados candidatos. 

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Quando perguntado quem seria o candidato a que ele se referia, o governador disse "Boulos". Para o pessolista, isso denota o "desespero" dos adversários por causa do crescimento de sua candidatura nos últimos dias.

Em nota, o presidente do diretório estadual do PT, Kiko Celeguim, e o presidente do diretório municipal do PT, Laércio Ribeiro, afirmaram que o governador "deveria ser preso por usar a máquina pública para cometer crime eleitoral". 

 Segundo eles, Freitas fez uma tentativa desesperada de encobrir os supostos vínculos de Ricardo Nunes com o PCC.

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