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Política

Rose de Freitas não comenta derrota na disputa pelo Senado

A apuração de todas as urnas no Estado mostrou Magno vitorioso com 41.95% (821189) dos votos, enquanto Rose teve 38.17% (747.104) dos votos válidos

Tiago Alencar

Redação Folha Vitória
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Foto: Divulgação
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Atual dona da última vaga disponível para o Espírito Santo no Senado Federal, a senadora Rose de Freitas (MDB) acabou saindo derrotada do pleito deste ano, perdendo a disputa para o ex-senador Magno Malta (PL), neste domingo (02).

 A apuração de todas as urnas no Estado mostrou Magno vitorioso com 41.95% (821.189) dos votos, enquanto Rose teve 38.17% (747.104) dos votos válidos, não conseguindo se reeleger para o cargo que ocupa desde 2015. 

Durante todo o período de campanha eleitoral, Rose e Magno sempre foram citados como os principais nomes da disputa, com uma certa vantagem para a senadora, cenário inclusive confirmado nas pesquisas de intenção de voto.

Além do apoio declarado de Renato Casagrande (PSB), atual governador do Estado e candidato à reeleição, Rose também contava com a parceria de 70 prefeitos, responsáveis por fazer às vezes de cabos eleitorais da então candidata nos municípios.

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Outro ponto a ser destacado no resultado deste domingo é que a eleição de Magno frustra o plano de Rose de impedir que, segundo ela chegou a afirmar em eventos políticos dos quais participou durante o período de campanha, um homem ocupasse a última cadeira vaga no Senado para representantes do Espírito Santo.

Sem repercussão

A reportagem do Folha Vitória tentou contato com Rose para repercutir o resultado do primeiro turno das eleições deste domingo. A assessoria da candidata disse que ela estava reunida com a família e que, por isso, não conseguiria comentar o desfecho do pleito.

Eleições 2022: Magno Malta é eleito senador no ES

Agora, Magno vai representar os capixabas no Senado. Essa será a terceira vez que ele assume o cargo, do qual está fora desde 2018, quando saiu derrotado do pleito.

Com a totalidade dos votos apurados neste domingo (02), ele obteve 41,95% dos votos válidos. Em seguida, veio Rose de Freitas (MDB), que recebeu 38,17% dos votos válidos.

Foto: Diego Malta
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À reportagem do Folha Vitória, o candidato comemorou o resultado. "Recebo com muita alegria, é aquilo que imaginava. O Brasil acordou e as pessoas não esquecem o nosso legado. Quem me tem nas redes sociais sabe. No procedimento eleitoral anterior eu fui cumprir uma missão, de eleger Jair Bolsonaro, representando o Brasil. Agora estou feliz pelos capixabas", iniciou.

"Estou agradecido a Deus e ao povo do Espírito Santo e continuo movido pelas mesma causas. Minhas principais pautas serão a redução da maioridade penal e a prisão perpétua para pedófilos", declarou.

Confira como ficou o resultado ao Senado

1. Magno Malta: 41,95% (821.189 votos)
2. Rose de Freitas: 38,17% (747.104 votos)
3. Erick Musso: 17,25% (337.642 votos)
4. Gilberto Campos: 1,03% (20.138 votos)
5. Nelson Junior: 0,60% (11.787 votos)
6. Coronel Lugato: 0,41% (7.978 votos)
7. Filipe Skiter: 0,29% (5.621 votos)
8. Carone: 0,17% (3.357 votos)
9. Antônio Bungenstab: 0,13% (2.534)

Quem é Magno Malta?

Nascido em Macarani, na Bahia, Magno Pereira Malta tem 64 anos. Ele é pastor, cantor evangélico e foi senador pelo Espírito Santo, entre os anos de 2003 a 2019.

Magno ingressou na vida pública em 1993, quando foi eleito vereador em Cachoeiro do Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, e posteriormente elegeu-se deputado estadual e federal.

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O candidato é formado em teologia e foi membro do PTB, PMDB e PST antes de se filiar ao Partido Liberal (PL), partido do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), do qual se diz grande amigo e aliado.

Magno foi eleito senador pela sigla em 2002 e reeleito em 2010. Ficou conhecido por presidir as CPIs do Narcotráfico, na Câmara dos Deputados, e da Pedofilia, no Senado.

Nas eleições de 2018, momento em que dedicou todos os seus esforços para ajudar na campanha que elegeu Bolsonaro, Magno não conseguiu se reeleger como senador. Essa será a terceira vez que ele assume o cargo.

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